A autoestrada da Beira Interior (Guarda-Torres Novas) registou uma subida de 25,2 por cento desde 2012, passando de 32,6 para 40,8 milhões de euros no ano passado. Em 2014, a subida fixou-se em 15,3 por cento face ao ano precedente. Esta ex-SCUT (sem custos para o utilizador) encerrou estes últimos três anos com um total de receitas de portagens de 108,8 milhões de euros. Melhor só mesmo na Via do Infante, onde se verificou uma subida de 38,2 por cento nas receitas de portagem, de 20,4 milhões de euros em 2012 para 28,2 milhões de euros no ano passado. No conjunto, desde 2012, a ex-SCUT do Algarve, gerida pelo grupo espanhol Ferrovial, já rendeu 72,3 milhões de euros em portagens. Estes são os melhores desempenhos de concessionárias rodoviárias cujas receitas de portagens revertem para a EP. No ano passado, todas as outras ex-SCUT tiveram subidas de receitas de portagens entre 6 e 8,1 por cento, enquanto a média global foi de 9,9 por cento, devido a uma maior eficácia do sistema de cobrança e ao crescimento dos utilizadores das autoestradas. Em 2014, as ex-SCUT renderam 223,3 milhões de euros, sendo que, desde 2012, esse valor subiu para 606,2 milhões de euros, mais de 70 por cento do total conseguido pela gestora da rede rodoviária nacional. Em termos globais, a EP fechou o ano de 2014 com um total de receitas de portagens de 316,2 milhões de euros, mais 9,2 por cento que no ano precedente.
A23 tem das maiores taxas de cobrança nas ex-SCUT
A A23 é, com a Via do Infante (A22), uma das ex-SCUT que está a recuperar mais rapidamente na cobrança de portagens, revela a Estadas de Portugal (EP).