UBI mantém estratégia de captação de alunos internacionais

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China e um país do norte de África são possibilidades para a UBI procurar atrair estudantes estrangeiros.

Ásia e África são os dois continentes onde a Universidade da Beira Interior (UBI) apostará para recrutar novos alunos, depois do esforço de internacionalização ter contemplado a América do Sul, em especial o Brasil, mas também o Chile.

Os responsáveis da UBI têm estado atentos a países onde o número de candidatos ao Ensino Superior é elevado e existe um exame nacional de acesso comparável com o que acontece em Portugal.

“Este ano definimos fundamentalmente países de expressão portuguesa, com mais força no caso do Brasil. Fez-se uma experiência especificamente com o Chile, onde se desenvolveu uma campanha online, e realizou-se algum trabalho de levantamento na China. Temos uma aluna chinesa que provavelmente nos vai ajudar na estratégia de captação no próximo ano, numa região muito específica desse país. Estamos também a pensar identificar um país no norte de África”, explica João Canavilhas.

O vice-reitor para o Ensino, Internacionalização e Saídas Profissionais sublinha que “o objetivo é tentar aumentar o número de alunos internacionais. Este ano teremos cerca de 300 alunos estrangeiros – de mobilidade e internacionais – nos três ciclos”, de acordo com a estratégia definida por António Fidalgo, na altura da candidatura a reitor da UBI. Ao mesmo tempo, esta aposta serve para aproveitar o Estatuto do Estudante Internacional criado pelo Governo.

“Vamos progressivamente trabalhando os potenciais mercados até porque há um limite para a captação de alunos. O número de vagas este ano ultrapassava ligeiramente as 200 e, portanto, não vale a pena fazer um esforço muito grande, quando a oferta é uma percentagem daquilo que é a oferta nacional. Portanto, para este número de vagas definirmos quatro ou cinco mercados será suficiente”, conclui o vice-reitor da UBI.


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