Turismo e restauração criam 25 mil postos de trabalho no último ano

O ministro da Economia, António Pires de Lima, disse ontem que o turismo e a restauração criaram 25.000 postos de trabalho no último ano, ajudando à queda do desemprego, que ainda está “em níveis preocupantes”.

“O turismo e a restauração criaram, por si só, em termos líquidos, 25.000 postos de trabalho no último ano”, disse hoje o ministro, em Lisboa, no lançamento da Nova Estratégia de Comunicação Digital do Turismo em Portugal, e ao relembrar alguns dados recorde que o setor atingiu em 2013.

“Num momento em que cada vez mais a nossa economia dá sinais de retoma, os resultados que o setor tem vindo a alcançar são mais um motivo de esperança e confiança para a sustentabilidade da nossa autonomia económica e financeira”, afirmou.

O ministro reafirmou que os dados revelam também “a resiliência das empresas portuguesas e o mérito dos empresários, e um contributo expressivo para a quebra do desemprego, que ainda se mantém, a níveis preocupantes”.

A 13 de fevereiro, o INE divulgou que no conjunto do ano de 2013, os estabelecimentos hoteleiros acolheram 14,4 milhões de hóspedes (mais 4,2% que em 2012) e registaram 41,7 milhões de dormidas (mais 5,2%). O resultado positivo baseou-se nos mercados externos (mais 8,0%), já que “as dormidas de residentes tiveram uma ligeira redução (menos 0,9%)”.

A evolução dos proveitos foi igualmente positiva em 2013 (mais 5,4% nos proveitos totais para 1.957,5 milhões de euros e mais 6,4% nos de aposento para 1.372,8 milhões de euros), inversamente ao observado no ano anterior (menos 2,6% e menos 1,3% em 2012).

Pires de Lima relembrou ainda que os dados do primeiro trimestre de 2014 continuam a dar “motivos pata acreditar e muito” no setor, mostrando-se confiante que o turismo “seguramente continuará a ser um campeão da economia nacional”.

Até março, as dormidas cresceram 4%, os hóspedes 6% e os proveitos de aposento na hotelaria cresceram 5,9%. “Estes números, em particular, nos proveitos, são superiores aos do mesmo período de 2013, o melhor de sempre”, frisou ainda o ministro.

Para o governante, todos estes dados demonstram “três realidades”. A primeira é que Portugal é “um  óptimo destino turístico”, que o setor privado do turismo “é dinâmico e competitivo” e que as alterações feitas “na promoção do destino estão a ter resultados”, um modelo de promoção “orientado para a venda de Portugal”.

Sobre este modelo, Pires de Lima acentuou “a aposta forte nos meios ‘online’ e nas tecnologias”, fazendo desta forma as campanhas, o novo ‘site’ visitportugal, aplicações para ‘smartphones’ e ‘tablets’, plataformas de atendimento, mapas interativos, informação cartográfica, entre outros.

“Opções que nos permitem com muito menos fazer muito mais. Chegar mais longe, ter um relacionamento mais personalizado, moderno e em tempo real. Ter uma relação de proximidade e de confiança com os turistas”, assegurou.


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