Aviões Canadair regressam a Seia

A Câmara Municipal obteve a garantia do Governo da permanência, em Seia, dos meios aéreos de combate a incêndios: dois aviões Canadair e um helicóptero, englobados no dispositivo nacional.

A notícia foi avançada pelo presidente de Município, Filipe Camelo, após uma audiência ocorrida entre o autarca e o Secretário de Estado da Administração Interna, na qual foi assegurada que o Aeródromo Municipal de Seia, que serve há mais de uma década como Base de Operação dos Meios Aéreos de Combate a Incêndios, vai manter-se, à luz da excepção legal que contempla a utilização de aeródromos não certificados para essas operações. Filipe Camelo reafirmou, no encontro, que o Aeródromo de Seia, o único existente do Distrito da Guarda, «manifesta uma elevada importância estratégica», não só no apoio às operações de protecção civil, numa zona particularmente crítica do país, mas também «pelas potencialidades que gera para o apoio ao turismo e restantes actividades económicas da região, bem como para operações de treinos militares». Justificou, nessa medida, o investimento que a Câmara Municipal está a fazer naquele equipamento, através da construção do Centro Municipal de Operações e Socorro, que se encontra na sua fase final, «indispensável» ao processo de certificação do Aeródromo Municipal, que está a ser desenvolvido junto do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC). Filipe Camelo refere mesmo que Seia «tem todas as condições para servir de base permanente dos meios aéreos pesados», que o Governo se prepara para adquirir. «É algo que me parece fazer todo o sentido, numa lógica de rentabilização de recursos e numa altura em que o dinheiro não abunda», explicou, fazendo referência à utilização intensiva daquela infraestrutura, que tem implicado despesas significativas de manutenção, quase sempre suportadas, exclusivamente, pela Câmara.

 

 


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