ULS da Guarda apoia o Movimento Cívico Salvar Mais Vidas

O Movimento pretende aumentar a Taxa de Sobrevivência a Paragens Cardiorrespiratórias em Portugal.

A Administração da ULS da Guarda recebeu uma visita de apresentação do Movimento Cívico “Salvar Mais Vidas”, um movimento nacional, cujo manifesto pugna pelo aumento da taxa de sobrevivência a paragens cardiorrespiratórias em Portugal em contexto extra-hospitalar.

O movimento “Salvar +Vidas é um dos doze elementos que integra o recém-nomeado Grupo de Trabalho para a Requalificação do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa, que por Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde vai avaliar o programa em vigor e propor alterações que tornem a desfibrilhação em Portugal mais acessível e, por conseguinte, utilizada em número cada vez maior de paragens cardiorrespiratórias.

No manifesto do movimento “Salvar +Vidas” pode ler-se que em Portugal a taxa de sobrevivência de morte súbita cardíaca é muito baixa, menos de 3%, uma das mais baixas da Europa. Acresce que Portugal é um dos países com grande prevalência de morte súbita cardíaca (1 vítima por hora), lê-se no documento. Como soluções para este quadro, o movimento propõe medidas em várias áreas, que visam três objetivos: tornar o Ensino de Suporte Básico de Vida e de utilização do Desfibrilhador Automático Externo obrigatório por lei nas escolas, para todos os alunos 10º,11º e 12º; aumentar a formação da população e de classes profissionais específicas em SBV-DAE como treinadores, polícias, professores, entre outros; disseminar a disponibilidade de DAE por todo o país.

A meta do Movimento Cívico “Salvar +Vidas” é aumentar para 30% a taxa de sobrevivência da morte súbita cardíaca em Portugal, até 2030.

O manifesto do movimento “Salvar +Vidas” foi entregue à Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde, Isabel Coelho, pelo jovem médico interno, Luís Guimarães, que está a realizar o seu internato na ULS da Guarda.

O movimento “Salvar +Vidas” faz a sua apresentação pública no próximo dia 2 de abril, na Faculdade de Medicina de Lisboa e conta já com o apoio de um conjunto de figuras da vida pública e da comunidade científica.


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