Mensagem de Natal do Bispo da Guarda foi marcada pelo tema da eutanásia

Para além do tema da eutanásia, o pontífice abordou ainda a educação, a saúde, e outros problemas da sociedade atual como a solidão e a guerra na Ucrânia.

O bispo da diocese da Guarda transmitiu esta quarta-feira a habitual mensagem de Natal. D. Manuel Felício mostrou-se preocupado com a possível aprovação da lei da eutanásia e para evitar a morte medicamente assistida recomenda que se crie “uma cultura de proximidade e acompanhamento”. O prelado diocesano considerou que a aprovação parlamentar da lei que permite a eutanásia “é um dos sintomas da falência do sistema”, quando “há muitos outros problemas graves” que precisam de atenção” e “são marginalizados”.

Ainda acerca deste tema, D. Manuel Felício apela a “todas as pessoas de boa vontade, a começar pelos profissionais de saúde”, que rejeitem “as possibilidades abertas pela legalização da eutanásia” para resolver as dificuldades do Sistema Nacional de Saúde (SNS). Quanto às carências do Serviço Nacional de Saúde, o bispo adianta que “são muitas e estão longe de se encontrar superadas”, estando este “com dificuldades em responder aos problemas normais de saúde que se colocam ao cidadão”.


Para além do tema da eutanásia, o pontífice abordou ainda a educação, a saúde, e outros problemas da sociedade atual, como a solidão e a guerra na Ucrânia.


D. Manuel Felício prevê que o ano de 2023 será difícil na região da Guarda, devido ao aumento de preços dos produtos básicos, uma vez que “o clima de guerra que se instalou necessariamente tem efeitos”, e aponta a inflação como um deles.


Desta forma, o bispo da Guarda conclui que é necessário “criar uma cultura de proximidade e acompanhamento para que as pessoas sintam que não estão sozinhas nos momentos difíceis”, desejando que “o espírito deste Natal motive para estarmos próximos de todos e daqueles que mais sofrem”.


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