Mais de 700 operacionais combatiam quatro fogos ativos às 07:00

O incêndio que mobilizava mais meios era o que deflagrou no concelho do Fundão no domingo à tarde e que se estendeu depois ao concelho vizinho da Covilhã.

Mais de 700 operacionais combatiam às 07:00 de hoje quatro incêndios ativos em Portugal continental, sendo o fogo que deflagrou em Fatela, no concelho do Fundão, em Castelo Branco, o que mais meios mobilizava, segundo a proteção civil.

De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), combatiam os quatro incêndios em curso 788 operacionais, apoiados por 246 veículos.

O incêndio que mobilizava mais meios era o que deflagrou no concelho do Fundão no domingo à tarde e que se estendeu depois ao concelho vizinho da Covilhã, ambos no distrito de Castelo Branco, com 403 operacionais e 119 veículos.

Também por dominar estava o incêndio que deflagrou às 14:45 de sexta-feira na freguesia de Bustelo, concelho de Chaves, no distrito de Vila Real, e tinha no terreno 169 operacionais, com o apoio de 55 meios terrestres.

Ainda em Vila Real, continuava ativo às 07:00 o fogo que deflagrou em Cortinhas, concelho de Murça, que estava a ser combatido por 148 operacionais, com o apoio de 51 veículos.

Às 07:0 de hoje, mais de mil operacionais combatiam 31 incêndios – entre fogos em curso, resolução e conclusão – em Portugal continental, com o auxílio de 353 veículos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje mais de 80 concelhos dos distritos do Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco e Portalegre em perigo máximo de incêndio rural.

Quase todos os concelhos dos 18 distritos de Portugal continental apresentam hoje um perigo máximo, muito elevado ou elevado de incêndio rural.

O IPMA colocou também o distrito de Bragança sob aviso amarelo devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima até às 21:00 de hoje.

Portugal entrou hoje, às 00:00, em situação de alerta, depois de sete dias em contingência devido aos incêndios que assolaram o país e às altas temperaturas registadas.

A situação de alerta prolonga-se até às 23:59 de terça-feira, dia em que voltará a ser reavaliada a situação, afirmou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, no domingo, após uma reunião, por videoconferência, com os ministérios da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação.

Na terça-feira, a situação será reavaliada até porque se prevê um novo aumento das temperaturas.

A situação de alerta é, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, o nível menos grave, abaixo da situação de contingência e do patamar mais grave, a situação de calamidade.


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