Guarda recebe projeto-piloto da rede de Incubadoras Sociais de Emprego

O objetivo é fazer o acompanhamento das pessoas para a entrada no mercado de trabalho, como é o caso dos jovens, ou permitir a reentrada no mercado de trabalho, nas situações de desemprego de longa duração.

A cidade da Guarda acolhe um projeto-piloto que vai integrar a rede de Incubadoras Sociais de Emprego, no âmbito de uma parceria entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Associação Empresarial NERGA.

O acordo de cooperação entre as duas entidades foi hoje assinado no auditório da associação NERGA, no Parque Industrial da Guarda, numa sessão que contou com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

“Hoje arrancamos, aqui na Guarda, com o primeiro projeto-piloto no âmbito das Incubadoras Sociais de Emprego. Nós vamos ter 18 Incubadoras Sociais de Emprego em todo o país. É a primeira vez que fazemos um projeto desta natureza, procurando fazer uma ligação entre o mercado de trabalho, as necessidade do mercado de trabalho, e as pessoas que estão na situação de desemprego, para garantir a sua empregabilidade”, explicou a ministra aos jornalistas.

A governante referiu que as Incubadoras Sociais de Emprego são parcerias com atores locais, que se disponibilizam para fazer parte do projeto, “em que é feito o acompanhamento personalizado de cada uma das pessoas que integram este programa, para encontrar soluções à medida”, nomeadamente para formações ou competências adicionais “para uma empregabilidade das pessoas, olhando para a sua situação personalizada”.

“Não são medidas de banda larga, vamos encontrar respostas à medida de cada uma das pessoas, com a ajuda de mentores e de uma equipa que acompanha cada uma destas pessoas”, disse.

O objetivo é fazer o acompanhamento das pessoas para a entrada no mercado de trabalho, como é o caso dos jovens, ou permitir a reentrada no mercado de trabalho, nas situações de desemprego de longa duração.

Segundo Ana Mendes Godinho, as Incubadoras Sociais de Emprego vão funcionar no início do próximo ano em todo o país e o projeto-piloto da Guarda vai operar nas instalações do NERGA, tendo já sido iniciadas as ações de formação das equipas que vão acompanhar as pessoas que vão fazer parte do programa.

O presidente da associação empresarial NERGA, Orlando Faísca, disse na cerimónia que o projeto-piloto que hoje foi protocolado com o IEFP irá “contribuir para fixar a população na região e aumentar a competitividade das empresas”.

O mesmo facilitará a integração das pessoas no mercado de trabalho e permitirá “colmatar as necessidades das empresas”, referiu.

O diretor regional do Centro do IEFP, Alberto Costa, disse, por sua vez, que se trata de um projeto inovador “que convoca diversos parceiros da sociedade”.

As Incubadoras Sociais de Emprego contêm três convocatórias fundamentais: as instituições privadas sem fins lucrativos, as pessoas desempregadas que “são convidadas a juntar-se a um grupo e a uma estrutura que as apoiará na procura de emprego” e o IEFP, referiu.


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