Fundão e Idanha-a-Nova entre os municípios do ano

A cidade de Lisboa ganhou, com o projeto “Há Vida na Mouraria”, o Prémio Município do Ano Portugal 2014, iniciativa da plataforma UM-Cidades, sediada na Universidade do Minho, que visa “reconhecer e premiar” as boas práticas dos municípios portugueses.

Na cerimónia de entrega daquele galardão, em Guimarães, além da capital, que venceu ainda na categoria de Município do Ano da região de Lisboa, foram distinguidos oito Municípios do Ano: Guimarães (Norte), Vinhais (Norte com menos de 20 mil habitantes), Fundão (Centro), Idanha-a-Nova (Centro menos 20.000 habitantes), Odemira (Alentejo), Estremoz (Alentejo com menos 20 mil habitantes), Tavira (Algarve), e Funchal (regiões autónomas).

No total, foram submetidas 98 candidaturas de 65 municípios, das quais foram nomeados 28 projetos, uma “elevadíssima e entusiástica” adesão e “qualidade”, segundo presidente do júri e vice-reitor da Universidade do Minho, José Mendes, pelo que, explicou, foram ainda entregues duas menções honrosas do Prémio Município do Ano 2014, Fundão e Tavira.

“A mouraria, com génese no século XXII, é hoje o bairro mais multicultural do país”, afirmou o representante do município de Lisboa, João Menezes, que explicou que o projeto de requalificação da Mouraria teve início em 2008 com um duplo propósito de “melhorar a vida dos cidadãos que já lá viviam e atrair novos moradores”.

O Prémio Município do Ano são a “mais visível iniciativa da UM-Cidades”, uma plataforma que se propõe “contribuir para preencher a lacuna entre o conhecimento, a política e a prática na temática das cidades e das regiões, promovendo formação executiva, desenvolvendo projetos e organizando debates”.

Para o reitor da Universidade do Minho, António Cunha, a plataforma UM-Cidades e o Prémio Município do Ano Portugal 2014 são um “modo diferente de fazer” a universidade.

“É um modo de se pôr à disposição das cidades, é uma iniciativa em que a universidade procura desafiar e mobilizar os municípios em torno de projetos e de reconhecer o mérito a projetos que sejam diferentes e diferenciadores”, explicou.


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