Distrito da Guarda sob aviso amarelo por causa da chuva

Segundo o IPMA prevê-se “precipitação persistente, por vezes forte, em todo o território continental.

Depois de ter colocado sob aviso amarelo os distritos de Évora, Setúbal, Lisboa, Beja, Santarém, Faro e Portalegre, o IPMA estendeu o alerta aos distritos de Viseu, Guarda, Leiria, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra também por causa da chuva.


Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) advertiu que pelo menos 13 distritos de Portugal continental estarão sob aviso amarelo devido à precipitação que se fará sentir nas próximas 48 horas, além de vento e queda de neve.


Depois de ter colocado sob aviso amarelo os distritos de Évora, Setúbal, Lisboa, Beja, Santarém, Faro e Portalegre, o IPMA estendeu o alerta aos distritos de Viseu, Guarda, Leiria, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra também por causa da chuva.


É que, segundo a entidade, prevê-se “precipitação persistente, por vezes forte, em todo o território continental, a partir da madrugada de 30 de novembro, com especial relevo para a acumulação de precipitação numa hora (20 mm) a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela”, bem como “possibilidade de trovoadas na região Sul”, “aguaceiros de neve no extremo Norte e nos pontos mais elevados da Serra da Estrela, acima da cota dos 1400/1500 m”, e ainda “vento até 30 km/h com rajadas até 70 Km/h nas terras altas e no litoral a sul do Cabo Carvoeiro”.

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), este fenómeno poderá dar origem “à ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro”, assim como de “cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”, e “instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo”.

Outros efeitos prendem-se com o “piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve”, “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública” e, por fim, “desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento”.


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