As cinco obras arquitetónicas foram escolhidas por um júri, a convite da Ordem dos Arquitetos, e integram a lista de nomeados para aquele prémio europeu. De entre os nomeados, um júri internacional escolherá os finalistas e posteriormente o projeto vencedor.
Os nomeados portugueses são o projeto da Faculdade de Arquitetura UCL (Bélgica), pelo ateliê Aires Mateus, o hotel Casa do Rio (Vila Nova de Foz Côa), de Francisco Vieira de Campos, o Terminal de Cruzeiros de Lisboa, de Carrilho da Graça, o Jardim Botânico do Porto, que inclui a reabilitação da Casa Andresen, da Casa Salbert e das Estufas de Franz Koepp, por Nuno Valentim, Frederico Eça e Margarida Carvalho, e o projeto Promise – Casa do Caseiro (Grândola), de Camilo Rebelo, Cristina Chicau e Patrício Guedes.
O júri português refere que “as obras selecionadas pretendem representar a produção arquitetónica em Portugal no biénio 2017-2018, contemplando diversas tipologias e enquadramento territorial”.
As cinco obras arquitetónicas foram nomeadas entre 31 propostas submetidas ao júri.
Segundo a Ordem dos Arquitetos, o júri recomendou ainda a nomeação de Diogo Aguiar para o prémio de “arquiteto emergente” pelo trabalho do pavilhão temporário do Jardim de Serralves.
O Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe, no valor de 60 mil euros, foi instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe (em Barcelona) e é considerado um dos galardões de maior prestígio na área da arquitetura.
As menções especiais têm um prémio de 20 mil euros.
Na sua primeira edição, em 1988, o prémio foi atribuído a Álvaro Siza pelo projeto do Banco Borges & Irmão, em Vila do Conde.