CIMBSE investe 800 mil euros em sistema de videovigilância na floresta

A CIMBSE – Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela vai avançar para a instalação de um sistema de videovigilância na floresta em vários pontos do território com o objetivo de diminuir o número de incêndios que deflagram na região.

A iniciativa já foi contratualizada com a CCDR do centro e o conselho executivo vai agora definir, em conjunto com os responsáveis da proteção civil, quais os melhores locais para a instalação das câmaras. Vítor Pereira entende que “este sistema de videovigilância é muito rigoroso e muito preciso; já temos vindo a dialogar com os serviços de proteção civil quais os locais indicados para colocar as câmaras e elas vão poder detetar uma grande cobertura de território e todas as movimentações que ali ocorram e quem atear um fogo pode ser rapidamente localizado uma vez que este equipamento tem a particularidade de poder até identificar uma matrícula e eu entendo que vai ser um investimento muito útil”.

A questão dos incêndios foi abordada pelo autarca na última reunião pública da Câmara da Covilhã onde Vítor Pereira não poupou nas críticas ao ICNF por não dar o exemplo no que diz respeito à limpeza e conservação da floresta “é preciso atuar no terreno e saber dar o exemplo; eu fui militar e quando dava instrução o primeiro a dar a instruções que dava era eu e por isso quem manda fazer deve dar o exemplo e infelizmente não assistimos a isso por parte desse instituto”.

Nesta reunião do executivo o autarca covilhanense sublinhou ainda que já foi aprovado o projeto de arquitetura para a ampliação e requalificação do quartel dos bombeiros voluntários da Covilhã. Uma obra há muito necessária, afirma o autarca “é uma necessidade absoluta porque há viaturas que estão a céu aberto, é preciso mais espaço para questões de logística e de treino dos próprios bombeiros e neste momento as instalações do quartel são escassas; vamos agora procurar financiamento para esta obra junto do novo quadro comunitário e eu espero que possa ser dada uma resposta à direção dos bombeiros da Covilhã ainda antes do final deste ano”.


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