O programa, financiado pela Fundação (www.gulbenkian.pt) até ao limite de 100 mil euros, por instituição, nos próximos três anos, implica o compromisso de adotar uma metodologia coordenada pelo Institute for Healthcare Improvement (www.ihi.org) , assim como a qualificação de recursos humanos, nomeação de responsáveis diretos, registo, envio e partilhar dados de monitorização e colaboração nos procedimentos periódicos de avaliação.Esta terça-feira, 31 de março, é assinada a carta de compromisso público de colaboração nesta iniciativa, nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, entre o presidente da Fundação, Artur Santos Silva, e os vários responsáveis dos hospitais selecionados, entre eles o presidente do conselho de administração do CHCB, Miguel Castelo-Branco. A cerimónia conta com a presença do Ministro da Saúde, Paulo Macedo.
Além do CHCB, foram selecionados os centros hospitalares do Alto Ave; Barreiro-Montijo; Lisboa Central; Lisboa Norte; São João; os hospitais de Braga e Nélio Mendonça, na Madeira, o IPO do Porto e as unidades locais de saúde de Matosinhos, Baixo-Alentejo e Nordeste.
A redução das infeções hospitalares foi uma das medidas referidas pelos peritos que elaboraram, a pedido da Fundação Calouste Gulbenkian, o relatório “Um futuro para a saúde”, apresentado em setembro de 2014 (o estudo pode ser consultado aqui http://goo.gl/k1G6Zr).
De acordo com declarações na altura da apresentação do relatório Nigel Crisp, antigo responsável pelo serviço de saúde inglês e que presidiu ao grupo de especialistas que elaborou o dossier, as infeções hospitalares representam uma despesa de 280 milhões de euros por ano, segundo dados oficiais.