“O que entendemos é que temos que planear o futuro, perceber que a cidade será mais moderna se for incrementando ciclovias para favorecer outras formas de mobilidade que precisamos de incentivar”, disse hoje à agência Lusa o presidente do município, Luís Correia.
O autarca explicou que o estudo para a implementação da rede de ciclovias, que integra o plano de mobilidade para Castelo Branco, irá permitir ao município agir sempre que haja intervenções na cidade.
Castelo Branco planeia rede de ciclovias e bicicletas partilhadas
O autarca referiu que a cidade possui atualmente poucos quilómetros de ciclovias, sem que haja uma continuidade.
A Câmara de Castelo Branco quer criar uma rede de ciclovias e um sistema de bicicletas partilhadas na cidade, projeto que avançará consoante a motivação e a aceitação das pessoas.
“Vamos ficar com esse plano, o que nos permitirá, sempre que façamos intervenções na cidade, prever a sua concretização. É um plano que pretendemos ir concretizando à medida das possibilidades e das necessidades, e desde que não coloque em causa ou venha a conflituar com outras realidades que temos”, frisou.
Luís Correia sublinha que a cidade, ao longo dos anos, cresceu sem estar preparada para receber este tipo de equipamento e adianta que a sua implementação pode entrar em conflito com a normal circulação de pessoas, estacionamentos ou mesmo a circulação automóvel.
“Temos que perceber que a sua implementação [ciclovias] tem alguns conflitos e, portanto, temos que ir implementando a pouco e pouco. É verdade é que achamos que ganhamos globalmente qualidade ao prever e concretizar um plano de ciclovias para Castelo Branco”, sustentou.
O autarca referiu que a cidade possui atualmente poucos quilómetros de ciclovias, sem que haja uma continuidade: “Por isso é que estamos a fazer este plano para completar a rede de ciclovias existente”.
A criação de um sistema de partilha de bicicletas está também a ser estudada pelo município para perceber até onde pode ir nesse aspeto e ver se o sistema pode efetivamente ser concretizado e ser uma mais-valia para os munícipes.
“Se chegarmos à conclusão de que ainda não é a altura ou que ainda não há motivação da parte das pessoas para as utilizar, não avançaremos. É esse estudo global que estamos a fazer, um estudo para as ciclovias e para as bicicletas partilhadas. É preciso ter noção que temos também dificuldades nessa implementação”, disse.
Luís Correia sublinhou que todas essas questões estão a ser planeadas e serão implementadas conforme a motivação e aceitação por parte das pessoas.