O anúncio foi feito pelo vice-presidente da autarquia no final da apresentação da sinfonia “Peregrinação”, que decorreu na Igreja da Santíssima Trindade, na Estação (Covilhã).
“A Covilhã tem finalmente de regresso o maestro Luís Cipriano, que infelizmente no passado, e é com emoção que digo isto, ele e a sua equipa foram maltratados. A prova de quem estava errado foi a pessoa que se portou mal com Luís Cipriano e esta é a resposta de que a Covilhã, a região, o país e o mundo precisam deste maestro e da associação que dirige”, refere Carlos Martins.
A decisão apanhou de surpresa o presidente da associação cultural da Beira Interior “penso que já tinha tido a homenagem que foi a maneira como os músicos tocaram e o os elementos do coro cantaram (sinfonia) e o reconhecimento das pessoas que trabalham comigo”. Luís Cipriano está grato à CMC e numa noite “são duas recompensas”.
No final do concerto, o maestro disse ainda ter concretizado mais um sonho, o de poder dizer obrigado à câmara da Covilhã
” Nos últimos anos não foi possível e nem sequer tivemos motivos para isso, e eu não gosto de mentir. Sempre pensei um dia, quando tivéssemos uma câmara minimamente inteligente para perceber o nosso trabalho e que pudesse agradecer o apoio. Foi o que aconteceu neste concerto em que o coro assinalou 25 anos, a autarquia apoiou-nos na estadia de elementos que não estando na Covilhã fizeram parte deste grupo e hoje são músicos profissionais e tocam em orquestras portuguesas e estrangeiras. Sem este apoio não era possível concretizar, desta forma, o evento “, sustentou Luís Cipriano.
