De acordo com o edil, a autarquia já abordou, “muito discretamente”, as instituições responsáveis por estas questões para que a Câmara Municipal seja “parte da solução”.
“Essa é a nossa forma de estar. Não dissemos que queríamos acolher x, y ou z refugiados. Disponibilizámos para sermos parceiros para a resolução deste problema. Em primeiro lugar, porque não podemos ficar indiferentes com o problema humanitário por que estamos a passar, um problema de pessoas que não pertencem à nossa comunidade, mas estão a socorrer de todas as comunidades europeias para serem acolhidos e fugirem de uma guerra”, explicou.
Perante este problema humanitário, Luís Correia afirmou que não é possível ficar indiferente e, como comunidade, Castelo Branco tem de se mostrar disponível. Contudo, o presidente da autarquia albicastrense garantiu que, junto das instituições competentes, cada caso será analisado.
“Estaremos disponíveis para receber pessoas, sempre com o cuidado de analisar caso por caso. Sendo um problema europeu, e se nos consideramos europeus, também temos de estar disponíveis para resolver os problemas europeus”, prosseguiu.
Pela primeira vez, Luís Correia abordou este tema que tanto tem sido falado nos últimos tempos e afiançou que há que arranjar um espaço e comida “para ceder a esses refugiados”.