Biblioteca Municipal do Sabugal acolhe 11.ª sessão do Clube de Leitura

No dia 15 de novembro, a Biblioteca Municipal do Sabugal recebe a apresentação do livro “A Alma de um Povo”, de Celeste Almeida.

O Município do Sabugal e o Centro Local de Aprendizagem da Universidade Aberta organizam a 11.ª sessão do Clube de Leitura, no dia 15 de novembro, pelas 14h30, na Biblioteca Municipal do Sabugal.

Este encontro conta com a presença de Celeste Almeida, autora de “A Alma de um Povo”, um livro repleto de histórias e estórias fabulosas do povo da Serra de Montemuro, e Alexandre Gonçalves, representante da Chiado Books, escritor e amigo da autora.

A sessão do Clube de Leitura é de entrada livre. Para mais informações contactar o Centro Local de Aprendizagem da Universidade Aberta através dos números 271 752 230/ 915 676 356 ou através do email CLA.Sabugal@uab.pt.

Sobre a autora

Nascida na freguesia de Mangualde e professora do 1.º ciclo de formação, Celeste Almeida mudou-se para uma aldeia remota da Serra de Montemuro, em 1975, para dar aulas. Desde logo se apaixonou pela autenticidade e pela simplicidade das gentes desse lugar isolado, que o geógrafo Amorim Girão definiu, há muitos anos, como “a mais desconhecida serra de Portugal”, onde as lendas ainda servem para explicar os tempos antigos. Foi aí que se fascinou pela tradição oral e pelas histórias sobre o oculto, que serviram de fonte de inspiração para todos os seus projetos.

Atualmente, entre muitas outras atividades, Celeste Almeida colabora na rádio local de Castro Daire com programas culturais, assim como no jornal quinzenal ‘Notícias de Castro Daire’, com a rubrica Fragmentos de Emoção. Em 2015, lançou a obra ‘As Nossas Raízes o Passado e o Presente’, e, em 2017, ‘A Alma de um Povo’, produto de uma recolha feita durante alguns anos, junto dos habitantes mais idosos da Serra de Montemuro, sobre mitos, lendas, mistérios, fenómenos sobrenaturais, etc. Nesse livro, a autora conta-nos histórias fascinantes de bruxas, feiticeiras, lobisomens, mortos-vivos e assombrações, mas também crenças e ditos de gentes supersticiosas, que carregam, na sua simplicidade e humildade, todo um conhecimento ancestral que, infelizmente, se vai perdendo ao longo do tempo.


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