Autarcas da região centro defendem Grupos de Ação Local e pedem aumento de financiamento

Ao longo da reunião, os edis da região apresentaram exemplos de exemplos de realizações dos GAL no âmbito do apoio ao empreendedorismo, ao associativismo e à valorização dos recursos para o desenvolvimento dos territórios rurais.

Decorreu no passado dia 12 de julho, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Carregal do Sal, uma reunião com os autarcas de 70 municípios da Região Centro, que defenderam o trabalho realizado pelos Grupos de Ação Local (GAL).


Este grupo de autarcas reclamou também por “dotações mais robustas para os instrumentos de apoio ao desenvolvimento local no Portugal 2030 e no PEPAC” e a “simplificação e democratização do acesso aos apoios públicos por parte dos micro e pequenos empreendedores”.


A iniciativa proposta pelos autarcas de Mortágua e Santa Comba Dão em articulação com a Federação Minha Terra foi acolhida pelos autarcas da região que “reconheceram uma intervenção de proximidade dos Grupos de Acção Local que não pode ser substituída pela de outras organizações”.


A “descontinuidade do DLBC (Desenvolvimento Local de Base Comunitária) multifundo – com mobilização de FEDER e FSE, como aconteceu no Portugal 2020 – e alocação de apenas 150 milhões de euros, como consta da proposta do PEPAC (Plano Estratégico da PAC) para todo Continente, perspetiva uma redução do impacto nos diferentes territórios” referiu Ricardo Pardal, presidente do município Mortágua, um dos anfitriões do encontro.


Ao longo da reunião, os edis da região apresentaram exemplos de exemplos de realizações dos GAL no âmbito do apoio ao empreendedorismo, ao associativismo e à valorização dos recursos para o desenvolvimento dos territórios rurais.


Foram ainda identificados desafios para a futura intervenção no âmbito da sustentabilidade, da descentralização e da aproximação das políticas aos cidadãos, assim como os riscos de reduzir este tipo de apoio, “que se traduzirão numa redução da coesão social e territorial”.


Os autarcas, em articulação com a Federação Minha Terra, decidiram constituir uma task-force para alargar esta reunião a outras regiões do país e apresentar as suas reivindicações ao Governo e à CCDR-C, envolvendo a ANMP, as Comunidades Intermunicipais, os Grupos Parlamentares e a Presidência da República.


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