O Plano e Orçamento do município de Foz Côa para 2021 foi aprovado em reunião do executivo com uma dotação financeira de cerca de 15,1 milhões de euros, disse à Lusa o presidente da Câmara (PSD).
“Temos programadas três obras de relevo para o concelho, que são o Foz Côa Story House Hotel, os passadiços do Côa e recuperação do Mercado Municipal. Estas obras estão em andamento e esperam-se concluídas no próximo ano, somando um total de investimento de 4,6 milhões de euros”, concretizou Gustavo Duarte.
Para o autarca social-democrata, estas são três obras “estruturantes” para a dinamização turística deste concelho do distrito da Guarda.
Projetadas para 2021, estão também as novas piscinas coberta, com uma dotação financeira de meio milhão de euros.
No plano cultural e recreativo, o documento aprovado contempla iniciativas como o CineCôa, o Festival Foz Côa Summer Fest, as Festividades da Amendoeiras em Flor ou o Festival dos Vinhos do Douro Superior.
“Apesar de estes eventos estarem programados, temos algumas reservas face a evolução da pandemia para próximos meses. As verbas estão destinadas a estas iniciativas culturas e recreativas e as respetivas rubricas orçamentais em aberto”, explicou o autarca do Douro Superior.
A eficiência energético também está contempla com obras nos edifício da Câmara iluminação publica orçadas em 550 mil euros.
Nas funções sociais da autarquia, o Plano e Orçamento, contempla ao projeto “Saúde Sobre Rodas”, em parceria com Cruz Vermelha que inicialmente levava atividades físicas e de bem-estar às populações de todo o concelho de diversos escalões etários, e que este ano está prestar apoio em diversas áreas as populações mais carenciadas, em tempos de pandemia.
“Este projeto faz a entrega de alimentos ou medicamentoso às populações mais vulneráveis, para evitar deslocações “, vincou Gustavo Duarte.
O orçamento contempla uma parcela da sua dotação a novos projetos de ação e apoio social a que se junta a isenção taxas municipais à iniciativa privada também constam no Plano e Orçamento do Município de Foz Côa, com ” o intuito de ajudar a alavancar a ecomimia local”.
O tratamento de esgotos e águas residuais em todo o concelho “é outro dos investimentos para o próximo ano, como início de obras em aldeias com Chãs ou Muxagata e outras que têm as mesmas cessardes em todo o concelho”.
Os vereadores do PS, Jorge Liça e Ondina de Sousa, votaram contra os documentos, considerando que a rubrica relativa às Grandes Opções do Plano para 2021 “traduz a tradicional gestão característica de uma visão do curtíssimo prazo e sem uma estratégia clara de desenvolvimento concelhio”.
“Destes documentos ressalta, de uma forma gritante e escandalosa, um objetivo de gestão do ano de 2021 claramente eleitoralista, indicou o eleito pelo PS, Jorge Liça.
Para os vereadores do PS, os responsáveis pelos pelouros deste executivo apenas se preocupam com as questões de curto prazo e fundamentalmente centradas na gestão corrente do município ou nas eleições de 2021.
“Mais uma vez vê-se pouca preocupação com a ação social, uma menorização das áreas de segurança e proteção civil, um desprezo para as questões da agricultura, as indefinições continuadas nas áreas da cultura e do desporto, uma indiferença gritante para os temas da indústria e comércio, um esforço insuficiente para apoio ao turismo, pouca ação visível em termos de melhorias no urbanismo”, concluíram os vedadores da oposição.
O executivo municipal de Vila Nova de Foz Côa é constituído por três eleitos PSD e dois eleitos pelo PS.
A Assembleia Municipal de Vila Nova de Foz Côa é de maioria social-democrata. O Plano e Orçamento vai ser levado a Assembleia Municipal marcada para o dia 04 do próximo mês de dezembro para discussão e votação.