Seia Jazz and Blues regressa em março

O Seia Jazz and Blues arranca, entre 5 e 10 de março, para a 14ª edição.

Este ano, além de concertos, workshops e jam sessions, o festival vai levar o jazz às escolas do município de Seia. Tudo começa com a Big Band EPSE formada na Escola Profissional da Serra da Estrela. Este projeto, com direção de Helder Abreu, é originado pelo Curso Profissional de Instrumentistas de Sopro e Percussão desta escola e promete abrir os ouvidos e corações destes jovens para o Jazz e os Blues. No ano passado mais de 750 crianças tiveram oportunidade de ter, assim, um maior contacto com estas sonoridades musicais. A Big Band atua no cine-teatro da Casa da Cultura de Seia no dia 8 de março. Um concerto que será seguido pelo saxofonista e flautista espanhol José Nine. Músico e professor, com uma longa e rica carreira, estudou em diversos conservatórios e compõs várias formações, ao longo destes 30 anos. Desde o início mais humilde na banda da vila até aos dias de hoje, passou o seu sopro por muitos campos da música moderna: rock, blues, flamenco, jazz, folk-fusão e funk foram as viagens que o fizeram crescer, e que nos apresenta num concerto com entrada livre.

No dia 9, pelas 22h00, Seia acolhe outro concerto de um músico espanhol. David Regueiro pisa o palco acompanhado do seu Swingtet. O músico espanhol, que combina as raízes ciganas com a influência jazz, vem apresentar o seu mais recente disco, “Bird Lives!”. Dividirá o palco com mais quatro músicos, num quinteto que não resiste ao swing e ao jazz. Um músico regular nos festivais de Jazz da Galiza, que promete a entrega de um hot jazz que aquecerá até a noite mais fria.

No último dia, 10 de março, é a vez dos portugueses The Greyhound James Band pisarem o palco para mostrarem um lado mais selvagem do blues. Pegam no rock clássico, misturam-no com o drama das bandas sonoras do género Western Spaghetti, os filmes italianos que celebrizaram Clint Eastwood, e transformam-no num espetáculo imperdível.

Ainda neste dia, pelas ruas de Seia, podemos ter a oportunidade de nos cruzarmos com recordações da Dixie Land, encenada por 8 músicos, os Xaral’s Dixie para quem o jazz é um modo de vida. As fusões são várias, desde à música africana com as melodias populares, mas o importante vai ser a fusão com os habitantes de Seia e os visitantes do festival.

Pode acompanhar toda a informação sobre o festival aqui.


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