O PEDU encontra-se em fase de aprovação pela CCDRC, com quem a autarquia concluiu o processo de negociação e delineou uma estratégia para os próximos três anos, período correspondente à primeira fase de implementação daquele Plano, referiu o autarca. O contexto de ação vai até 2020 e resulta de uma candidatura de cerca de 11 milhões de euros, submetida em setembro do ano passado ao programa Portugal 2020.
O PEDU de Seia traduz a resposta do município às questões mais relevantes de desenvolvimento urbano, com incidência nas áreas de reabilitação urbana (ARU’s) de Seia e São Romão, definidas e aprovadas pelo executivo o ano passado.
De entre as intervenções previstas no Plano, encontram-se, entre outras, a reconversão do centro urbano de Seia, concretamente do largo da feira e áreas envolventes (até ao Largo Marques da Silva), a requalificação de infraestruturas existentes ligando as várias áreas da cidade geradoras de movimentos pendulares mais intensos (centro histórico, áreas residenciais, escolares, serviços públicos), a reabilitação de edifícios públicos (mercado, Casa do Castelo, Escola Afonso Costa, Biblioteca e Casa Municipal das Artes), projetos que a Câmara Municipal irá futuramente discutir com a comunidade.
EMPREGO E SEGURANÇA SÃO PRIORIDADES
O Presidente da edilidade anunciou que vai continuar a manter na ordem do dia vários assuntos e fixar exigências junto do governo.O autarca informou ter reunido, recentemente, com o Delegado Regional do Centro do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), a quem manifestou as suas reservas em relação ao funcionamento do Centro de Emprego e Formação Profissional de Seia, “cuja perda de autonomia (em 2012, com a nova lei orgânica) tem originado dificuldades de eficiência, eficácia e atrasos na tomada de decisões”, explicou, reivindicando a autonomia daquela estrutura, tal como no passado.
Outro dos temas abordados pelo autarca prende-se com a questão da segurança, um “dossier” do qual a Câmara Municipal não abdica. Sobre esta matéria aludiu a um encontro mantido com o Comando Distrital da Guarda da GNR, tendo em vista analisar o elevado índice de criminalidade registado no Concelho, o qual já se encontra ao nível da sede de Distrito, com o mesmo número de processos.
Para o autarca urge uma presença mais assídua das forças policiais no território, com um dispositivo mais bem preparado para as questões urbanas, mais efetivos e uma nova capacitação do quartel da GNR de Seia, para que este possa acolher um Destacamento, criado em 2009 pela nova lei orgânica da GNR, mas que tarda, incompreensivelmente, em ser efetivado. Neste sentido, a Câmara já solicitou uma audiência, com carater de urgência, ao Ministério da Administração Interna.