Amílcar Salvador, professor, de 56 anos, disse hoje à agência Lusa que avança para o segundo mandato autárquico por querer “fazer mais e melhor” pelo concelho de Trancoso, no distrito da Guarda.
O candidato, com 32 anos de vida autárquica, que antes de ser eleito presidente da autarquia, em 2013, foi vereador e presidente de Junta de Freguesia, disse que no seu percurso político tem procurado dedicar-se “aos outros”.
Referiu que aceitou o desafio da concelhia socialista para se recandidatar ao segundo mandato, para dar continuidade a uma “política de proximidade” que “é hoje bem visível no concelho de Trancoso”.
Amílcar Salvador lembra que o seu primeiro mandato como líder do município de Trancoso foi “muito difícil, com muito trabalho” e “com grande responsabilidade”.
No entanto, assume que “valeu a pena” porque, ao longo dos quatro anos, sempre conduzido pelos valores da liberdade, da democracia, da justiça social e da solidariedade, procurou “lutar por uma verdadeira democracia”.
No atual mandato autárquico resolveu “muitos dos problemas herdados” do anterior executivo social-democrata, aplicou “rigor” nas contas do município e reduziu a dívida em cerca de seis milhões de euros, disse.
“Para além disso, o concelho não parou. Bem pelo contrário. Procurámos a promoção, a divulgação do concelho, com eventos em quantidade e de grande qualidade, e deixámos bem viva a marca de Trancoso ao longo deste mandato”, afirmou.
O autarca também realizou “várias obras” consideradas “extremamente importantes” e não deixou de apoiar as diversas associações do concelho.
Acrescentou que preparou vários projetos e conseguiu financiamento europeu para obras como a recuperação do antigo Palácio Ducal e a criação de uma área de acolhimento empresarial.
No atual executivo municipal de Trancoso, presidido por Amílcar Salvador, o PS tem a maioria, com quatro elementos, e o PSD possui três.
