A percentagem de jovens (15-29 anos) portugueses baixou seis pontos de 2001 para 2015, fixando-se nos 16 por cento, sendo os Açores a região mais jovem do país e Alcoutim, Algarve, o concelho mais envelhecido.
No Dia Internacional da Juventude, que hoje se comemora, os números mostram uma diminuição significativa dos mais novos em Portugal, de crianças mas especialmente de jovens. Comparando 2001 com 2015 verifica-se que no ano passado havia menos 203.655 crianças (0-14 anos) e menos 604.703 jovens. A diminuição da população total foi de apenas 4.646 pessoas.
Os números fazem parte de uma comparação de dados estatísticos feita pelo portal Pordata, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, a que a Lusa teve acesso. Por eles fica-se a saber que a percentagem de crianças (0-14 anos) sobre a população total passou de 16 para 14 de 2001 para 2015, e que quanto aos jovens a queda foi ainda maior, de 22 para 16 por cento.
E fica-se a saber também que Ribeira Grande e Lagoa, nos Açores, são os municípios com maior percentagem de crianças (21,6 e 18,9, respetivamente), seguindo-se Alcochete, Mafra e Câmara de Lobos (Madeira). Quanto aos jovens são também municípios dos Açores e Câmara de Lobos que lideram na percentagem.
Do lado oposto os municípios com menor percentagem de crianças são os de Vila Velha de Rodão (4,8 por cento), seguindo-se Almeida, Oleiros, Alcoutim e Penamacor (neste caso com 6,9 por cento). Quanto a cidadãos entre os 15 e os 20 anos é Alcoutim o que tem menor percentagem, seguindo-se Idanha-a-Nova, Corvo, Pampilhosa da Serra e Sabugal.
O cruzamento de dados da Pordata permite ainda saber que em 2014 a faixa etária entre os 15 e os 29 representou uma importante parcela da emigração, 39,5 por cento do total de emigrantes permanentes e 43 por cento dos temporários.
Outros dados do portal estatístico indicam também que os jovens casam e têm filhos cada vez mais tarde. Em média os homens casavam aos 27,8 anos em 2001 e passaram a casar aos 32,5 anos em 2015. Nas mulheres a idade passou dos 26,1 para os 31 anos e o primeiro filho nasce agora aos 30,2 anos (era aos 26,8 em 2001).
Na área da educação os números revelam que a taxa de abandono precoce dos estudos (pessoas entre 18 e 24 anos que não completam o ensino secundário) é das mais elevadas da União Europeia, embora tenha melhorado desde 1992, quando era de 50 por cento. Passou a 44,3 por cento em 2001 e a 13,7 por cento em 2015. Em todas as datas foram sempre mais os rapazes que abandonaram os estudos.
Ao mesmo tempo a entrada cedo nas escolas é cada vez mais massificada. A percentagem de matriculas no pré-escolar, do total de crianças entre três e cinco anos, era de 0,9 por cento em 1961, passando a 51,7 em 1992 e atingindo os 87,8% em 2014.
No Dia Internacional da Juventude, que hoje se comemora, os números mostram uma diminuição significativa dos mais novos em Portugal, de crianças mas especialmente de jovens. Comparando 2001 com 2015 verifica-se que no ano passado havia menos 203.655 crianças (0-14 anos) e menos 604.703 jovens. A diminuição da população total foi de apenas 4.646 pessoas.
Os números fazem parte de uma comparação de dados estatísticos feita pelo portal Pordata, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, a que a Lusa teve acesso. Por eles fica-se a saber que a percentagem de crianças (0-14 anos) sobre a população total passou de 16 para 14 de 2001 para 2015, e que quanto aos jovens a queda foi ainda maior, de 22 para 16 por cento.
E fica-se a saber também que Ribeira Grande e Lagoa, nos Açores, são os municípios com maior percentagem de crianças (21,6 e 18,9, respetivamente), seguindo-se Alcochete, Mafra e Câmara de Lobos (Madeira). Quanto aos jovens são também municípios dos Açores e Câmara de Lobos que lideram na percentagem.
Do lado oposto os municípios com menor percentagem de crianças são os de Vila Velha de Rodão (4,8 por cento), seguindo-se Almeida, Oleiros, Alcoutim e Penamacor (neste caso com 6,9 por cento). Quanto a cidadãos entre os 15 e os 20 anos é Alcoutim o que tem menor percentagem, seguindo-se Idanha-a-Nova, Corvo, Pampilhosa da Serra e Sabugal.
O cruzamento de dados da Pordata permite ainda saber que em 2014 a faixa etária entre os 15 e os 29 representou uma importante parcela da emigração, 39,5 por cento do total de emigrantes permanentes e 43 por cento dos temporários.
Outros dados do portal estatístico indicam também que os jovens casam e têm filhos cada vez mais tarde. Em média os homens casavam aos 27,8 anos em 2001 e passaram a casar aos 32,5 anos em 2015. Nas mulheres a idade passou dos 26,1 para os 31 anos e o primeiro filho nasce agora aos 30,2 anos (era aos 26,8 em 2001).
Na área da educação os números revelam que a taxa de abandono precoce dos estudos (pessoas entre 18 e 24 anos que não completam o ensino secundário) é das mais elevadas da União Europeia, embora tenha melhorado desde 1992, quando era de 50 por cento. Passou a 44,3 por cento em 2001 e a 13,7 por cento em 2015. Em todas as datas foram sempre mais os rapazes que abandonaram os estudos.
Ao mesmo tempo a entrada cedo nas escolas é cada vez mais massificada. A percentagem de matriculas no pré-escolar, do total de crianças entre três e cinco anos, era de 0,9 por cento em 1961, passando a 51,7 em 1992 e atingindo os 87,8% em 2014.
Quanto ao emprego, o cruzamento de dados mostra que são cada vez menos os jovens que estão no mercado de trabalho e que são eles os mais penalizados, com uma taxa de desemprego quase três vezes superior ao total.
Para pessoas dos 15 aos 24 anos a taxa de desemprego era de 18,3% em 1983 (para um taxa total de 7,8), que passou para 32% em 2015 (para uma taxa global de 12,4 por cento).
Comparando com o que se passa na União Europeia, em 2015 a taxa de desemprego para jovens entre os 20 e os 24 anos era em Portugal de 29,4 por cento (na União Europeia 19,1 por cento) e de 15,8 para a faixa etária 25-29 anos (a média na União Europeia era 12,4).
Só a Grécia, a Espanha, a Croácia, a Itália e o Chipre tinham taxas de desemprego jovem mais elevadas. Do outro lado a Alemanha, Malta e Holanda tinham das taxas de emprego mais elevadas.
E num mundo digital os jovens portugueses não são diferentes, de acordo com os números da base de dados de Portugal contemporâneo: 99,3 por cento utiliza internet. Em 2002 eram menos de metade, 42,8 por cento.
A Pordata surgiu em 2010 pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, criada um ano antes por Alexandre Soares dos Santos e família. Recolhe, organiza e sistematiza e divulga informação estatística sobre Portugal e países europeus.
O Dia Internacional da Juventude foi criado por resolução da ONU em 1999, no seguimento de uma proposta nesse sentido da Conferência Mundial de Ministros da Juventude, um ano antes em Lisboa. Este ano tem como tema “O caminho para 2030: erradicar a pobreza e alcançar o consumo responsável”.
Para pessoas dos 15 aos 24 anos a taxa de desemprego era de 18,3% em 1983 (para um taxa total de 7,8), que passou para 32% em 2015 (para uma taxa global de 12,4 por cento).
Comparando com o que se passa na União Europeia, em 2015 a taxa de desemprego para jovens entre os 20 e os 24 anos era em Portugal de 29,4 por cento (na União Europeia 19,1 por cento) e de 15,8 para a faixa etária 25-29 anos (a média na União Europeia era 12,4).
Só a Grécia, a Espanha, a Croácia, a Itália e o Chipre tinham taxas de desemprego jovem mais elevadas. Do outro lado a Alemanha, Malta e Holanda tinham das taxas de emprego mais elevadas.
E num mundo digital os jovens portugueses não são diferentes, de acordo com os números da base de dados de Portugal contemporâneo: 99,3 por cento utiliza internet. Em 2002 eram menos de metade, 42,8 por cento.
A Pordata surgiu em 2010 pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, criada um ano antes por Alexandre Soares dos Santos e família. Recolhe, organiza e sistematiza e divulga informação estatística sobre Portugal e países europeus.
O Dia Internacional da Juventude foi criado por resolução da ONU em 1999, no seguimento de uma proposta nesse sentido da Conferência Mundial de Ministros da Juventude, um ano antes em Lisboa. Este ano tem como tema “O caminho para 2030: erradicar a pobreza e alcançar o consumo responsável”.