Poiares Maduro defende importância de acrescentar valor a atividades económicas tradicionais

O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, defendeu a importância de acrescentar valor às atividades económicas tradicionais, de forma a poder potenciar economicamente os territórios do interior do país.

“Os territórios do interior têm produtos tradicionais e recursos naturais que, se lhes acrescentarmos valor, conseguimos potenciar economicamente, através da associação de conhecimento a essas atividades tradicionais, com qualificação empresarial e desenvolvimento de estratégias de internacionalização”, alegou.

No final da inauguração de uma queijaria na Quinta da Madre D’Água, em Gouveia, Poiares Maduro sublinhou que vão ser “canalizados muitos fundos para conseguir potenciar economicamente territórios do interior”.

“Essa potenciação económica é que vai trazer crescimento, emprego e melhor qualidade de vida para as populações”, acrescentou.

Para além da aposta na competitividade que valorize os recursos existentes em territórios do interior do país, o representante do Governo sublinhou ainda que pretendem levar a cabo uma diferenciação positiva.

“Vamos dar majorações a quem investir nos territórios do interior, nos territórios de baixa densidade. Desde logo, no domínio dos projetos de inovação empresarial e de qualificação empresarial, vamos apoiar de forma reforçada em mais 10 por cento os investimentos que tiverem lugar nestes territórios de baixa densidade”, referiu.

Na sua opinião, essa diferenciação positiva “é o reconhecimento da importância de promover a coesão territorial” e “é para isso que os fundos europeus sobretudo devem servir”.

O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional recordou ainda que os territórios do interior do país perderam relevância nas últimas décadas e que é imprescindível inverter este fenómeno.

“Esse não é um processo fácil, mas a forma mais poderosa de o conseguir, de reter população e ter comunidades vivas com diferentes gerações e dinamismo social, cultural e económico; é criando oportunidades de emprego e atividade económica, com base nos recursos que já existem”, concluiu.


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