O Governo pretende encerrar 11 escolas primárias no distrito de Castelo Branco, o que está a revoltar as populações, em especial em quatro concelhos: Penamacor, Fundão, Covilhã e Belmonte. Neste último concelho, a autarquia aceita o fecho de duas escolas, mas quer manter aberta a de Colmeal da Torre. “Está prevista a inscrição de 23 alunos, a diretora regional de Educação do Centro prometeu que a escola não seria encerrada e voltou atrás”, afirma José Dias Rocha, edil de Belmonte, garantindo que a autarquia “encontrará forma de suportar os custos da escola para manter as crianças na terra”. Em Penamacor, o fecho da escola de Aldeia do Bispo deixou o presidente da câmara revoltado. António Beites diz tratar-se de “uma decisão escandalosa e lamentável, porque o estabelecimento acolhe 23 alunos e mais 13 crianças no jardim de infância”, e já protestou junto do Ministério da Educação. Paulo Fernandes, autarca do Fundão, enviou uma exposição a Nuno Crato a contestar o encerramento da escola de Enxames. Tem menos de 21 alunos, mas o edil afirma que o tempo de deslocação para a escola mais próxima “pode passar os 50 minutos”. Na Covilhã, a Câmara e a Junta de Erada vão avançar com uma providência cautelar contra o fecho da escola, que obrigará sete crianças a deslocarem-se 5 km, até Paul.
Penamacor, Fundão, Covilhã e Belmonte lutam pelas suas escolas
Os quatro concelhos não aceitam perder algumas das escolas e esperam autorização do ministério para continuarem a funcionar.