Ministro da Economia visitou empresas em Seia

Manuel Caldeira Cabral evidenciou a dinâmica empresarial do concelho, a confiança do investimento privado, a criação de emprego e a capacidade exportadora e ouviu o Presidente da Câmara e empresários a reclamarem a execução das acessibilidades programadas para a região.

A convite da Câmara Municipal, o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, visitou, na passada sexta-feira, o concelho de Seia, onde ficou a conhecer a fábrica de calçado Ara Portuguesa e a Lusolã – Fabricação de Fios Têxteis, SA – empresas que se têm destacado pela inovação, tanto do ponto de vista do produto, como do processo.

Cada vez mais, o concelho de Seia é visto como uma região de grande dinamismo económico e empresarial. Contudo, a falta de acessibilidades continua a preocupar os empresários instalados e a condicionar o aparecimento de novas iniciativas empresariais.

Reconhecendo a importância dos itinerários complementares IC6, IC7 e IC37 como fundamentais ao desenvolvimento da região, o Presidente da Câmara, Filipe Camelo, voltou a defender “a necessidade urgente da concretização destas vias, não só para aproximarem as distâncias entre as várias localidades, como também para permitirem uma melhor mobilidade de pessoas e transporte de mercadorias, fundamentais para a competitividade e coesão do tecido empresarial do concelho”.

Inteirando-se dos impactos negativos relativos à questão das acessibilidades, o Ministro, Manuel Caldeira Cabral, sublinhou que “é essencial continuar com o esforço que tem vindo a ser feito”, relembrando que “tem de existir também uma maior valorização da mão-de-obra, com melhores qualificações”. Uma aposta do Plano Nacional de Reformas que segue com toda a convicção.

Depois da visita, Manuel Caldeira Cabral, participou num encontro de trabalho/almoço com vários empresários locais.

Com a iniciativa, a Câmara Municipal de Seia “pretende mostrar a capacidade e iniciativa do tecido económico e recentrar o debate em torno da falta de acessibilidades à serra da Estrela, que continua a fragilizar os agentes económicos, com reflexos acrescidos nos custos de produção.”


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