Miguel Alves candidata-se à Associação Comercial da Guarda

Lista liderada pelo atual vice-presidente de Paulo Manuel deverá ser a única a concorrer às eleições de 12 de junho. Vice-presidente da direção nos últimos dois mandatos, Miguel Alves deverá ser o único candidato à presidência da Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG), cujas eleições estão marcadas para 12 de junho. […]

Lista liderada pelo atual vice-presidente de Paulo Manuel deverá ser a única a concorrer às eleições de 12 de junho.
Vice-presidente da direção nos últimos dois mandatos, Miguel Alves deverá ser o único candidato à presidência da Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG), cujas eleições estão marcadas para 12 de junho. O prazo para a entrega de listas termina dia 19, mas atendendo a que na primeira tentativa não surgiu nenhum interessado, muito dificilmente o jovem empresário terá oposição. Face à indisponibilidade do atual presidente Paulo Manuel, que lidera a ACG desde março de 2007, em se recandidatar, Miguel Alves decidiu avançar «numa lógica de continuidade» para prosseguir com os projetos em desenvolvimento na Comercial. De resto, o «núcleo duro» da atual direção mantém-se, incluindo o diretor-executivo Vítor Nunes, bem como Nuno Martins e Salvador Lourenço. Certa é também a manutenção de Seguro Pereira como presidente da Assembleia-Geral. A lista definitiva tem 27 elementos, que serão divulgados «oportunamente», havendo o objetivo de «tentar constituir uma equipa olhando para a sociedade e procurando incluir todos aqueles que poderão contribuir de uma forma positiva». Quanto a prioridades para o mandato de três anos, o candidato sublinha que os atuais órgãos sociais encontraram um «histórico complicado, sobretudo a nível financeiro», mas em «seis anos conseguimos dar a volta à situação». Por isso, está nos planos de Miguel Alves «conseguir entrar em contra-ciclo» dentro de dois anos, sendo que «prevemos garantir, mediante os projetos em curso e aprovados para os próximos dois a três anos, a estabilidade financeira» da ACG. Depois, há outros projetos a que a futura direção pretende «dar continuidade» como o QI PME direcionado «sobretudo para as empresas transformadoras e da indústria», num misto de consultadoria e formação que irá envolver cerca de 25 empresas e começa no início do próximo mês. Outro projeto «quase a ser fechado na área da reabilitação urbana» é a empreitada para a criação de um parque de estacionamento com 43 lugares e ajardinamento do espaço envolvente da sua sede, cujas obras devem ficar concluídas «dentro de dois meses». Miguel Alves sublinha que a ACG tem uma componente de projetos e de candidaturas «muito grande» e que em breve vai arrancar a formação modelar e irá ser dada continuidade aos três cursos de aprendizagem que neste momento estão a decorrer na sede da instituição, envolvendo cerca de 60 alunos. Sobre a previsível ausência de adversários, o candidato considera que a nível pessoal seria «mais desafiador» e despertaria «maior interesse e atenção», quer por parte da sociedade, quer dos associados, «haver listas concorrentes», porque essa situação obrigaria a «mostrar trabalho» e ao «debate público». Ao invés, «por uma questão de comodidade» se só houver uma lista, «em vez de se perder este tipo de esforço na campanha e nas eleições vamos então descarregar este tipo de trabalho e de vontade em prol da ACG», frisa o candidato de 35 anos, natural de Viana do Castelo, que veio estudar para a Guarda há 17 anos e é empresário há cerca de nove anos em várias áreas de atividade.

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