Este encontro de outono conta com a participação de ex-contrabandistas da freguesia de Fóios, concelho do Sabugal, distrito da Guarda e faz parte de uma linha programática do NUOME que tem como principal objetivo explorar o potencial das oralidades, das memórias e do esquecimento através dos museus e da participação das populações locais, contribuindo para a valorização da diversidade cultural que caracteriza o território português. Tomando como ponto de partida o reconhecimento do Museu como mediador dos processos de discussão dos modelos de construção das narrativas sobre memória e esquecimento, o Museu da Guarda pretende “contribuir de uma forma ativa para a identificação das diversas expressões, manifestações e territórios da memória e da oralidade, neste caso específico, as Narrativas do Contrabando”. “Procuramos ligar pessoas, conhecimentos e experiências através dos espaços museológicos e da utilização de metodologias participativas, com o intuito de contribuir para o reconhecimento da diversidade cultural e natural do nosso território”, refere a organização. As inscrições para esta iniciativa são obrigatórias e devem ser realizadas no Museu da Guarda até ao dia 10 de outubro, através dos seguintes contactos: mguarda@drcc.pt ou pelo telefone 271 213 460 de terça-feira a domingo das 10 às 18 horas.
Memórias do Contrabando recordadas no Museu da Guarda
O Museu da Guarda e o MINOM (Movimento Internacional para uma Nova Museologia), através do Núcleo de Oralidade, Memória e Esquecimento (NUOME) apresentam no dia 18 de outubro o encontro “Por Terras de Contrabando. Memórias na 1.ª Pessoa”.
