José Amaral Lopes coordena comissão de candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura

A autarquia apresentou o grupo de trabalho, constituído por sete personalidades, que fica responsável pelo processo de candidatura a apresentar em 2021.

O antigo secretário de Estado da Cultura José Amaral Lopes é o coordenador executivo da comissão que vai elaborar a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027, foi ontem anunciado.

A Câmara Municipal da Guarda apresentou o grupo de trabalho, constituído por sete personalidades, que fica responsável pelo processo de candidatura a apresentar em 2021.

Segundo o autarca, Álvaro Amaro com a comissão, que é liderada pelo ex-governante e conselheiro na área da Cultura da União Europeia, o município espera apresentar uma candidatura “forte” e “ambiciosa”.

Fazem ainda parte do grupo de trabalho Fernando Carmino Marques (em representação do Instituto Politécnico da Guarda), André Barata Nascimento (Universidade da Beira Interior), Efrem Yildiz Sadak (Universidade de Salamanca, Espanha), Rui Jacinto (Universidade de Coimbra), João Mendes Rosa (diretor do Museu da Guarda) e Victor Afonso (programador e coordenador do Teatro Municipal da Guarda).

Álvaro Amaro referiu na sessão, realizada na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, que a comissão é constituída por personalidades que dão ao município a garantia de um trabalho “muito importante” e “denso”.

Será uma candidatura “de território” e a cidade mais alta do país pretende “ganhar essa competição”, afirmou, destacando a importância da participação da cidade espanhola de Salamanca, que já foi Capital Europeia da Cultura.

“Nós queremos desenvolver um trabalho sério, profundo, realista, conhecendo as nossas capacidades”, afirmou.

A comissão hoje apresentada “tem por incumbência elaborar um relatório detalhado com o levantamento de todas as informações úteis para o desenvolvimento da estratégia de candidatura”, segundo a autarquia da Guarda.

O coordenador executivo da comissão, José Amaral Lopes, disse que a equipa que lidera está responsável por apresentar em Bruxelas “uma candidatura forte e vencedora”.

Em sua opinião, a cidade mais alta do país tem “todas as condições para apresentar uma candidatura forte, sólida, credível e ganhadora”.

“Desejo e acredito que podemos sair vencedores”, vaticinou o antigo secretário de Estado da Cultura.

A comissão hoje divulgada é supervisionada por uma Estrutura de Missão composta pelo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, pelo vereador da Cultura, Victor Amaral, e pelo coordenador, José Amaral Lopes.

O presidente do Município da Guarda anunciou ainda que a candidatura a Capital Europeia da Cultura também vai ter uma comissão de honra, composta por um conjunto de pessoas e de personalidades que a ajudarão a tornar “mais sólida”.

O Parlamento Europeu aprovou a 13 de junho de 2017 a lista dos Estados-membros que vão acolher as capitais europeias da cultura entre 2020 e 2033, que prevê que uma cidade portuguesa seja capital em 2027, juntamente com uma localidade da Letónia.

Os concursos para a atribuição do título de Capital Europeia da Cultura começam seis anos antes, pelo que, no caso de Portugal, tal só acontecerá em 2021.


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