IPCB quer reforçar ofertas formativas

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O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco rejeita a ideia de que Portugal tem quadros superiores qualificados a mais.

Na cerimónia de tomada de posse dos novos diretores das escolas superiores agrária, de saúde e de tecnologia, Carlos Maia refere que o reforço nas apostas formativas vai continuar a ser uma das prioridades da instituição.

Carlos Maia afirma que “eu entendo quem nenhum cidadão pode dizer que tem qualificação a mais penso que também nenhum governante poderá também dizer que os cidadãos do seu país têm excesso de qualificação e acho até que é uma ousadia dizer isso em relação aos cidadãos de outro país”. O presidente do IPCB acrescenta que “as estatísticas demonstram bem que isso não é verdade uma vez que Portugal não tem licenciados a mais porque temos metas bem claras para atingir e que definem que em 2020 devemos ter 40 por cento da população entre os 30 e os 34 anos com um título superior e atualmente a nossa média não chega aos 30 por cento”.

De resto o reforço de ofertas formativas foi um dos objetivos enumerados por Celestino Almeida, que foi reconduzido na direção da escola. O responsável sublinha que o retomar do interesse tem setor permite abrir novas oportunidades de desenvolvimento para a escola “expandimos no último mandato várias áreas de especialização através dos mestrados e melhorámos a capacidade tecnológica para o ensino e investigação em saúde animal através do centro de zoonoses; a recente recuperação da imagem da agricultura está a fazer com que haja um renovado interesse pela procura de formação tanto pelos jovens como pelo público mais adulto e ao desafio lançado à criação de cursos técnicos superiores de carácter profissional estamos a responder de forma clara e com grande disponibilidade e por isso vamos criar um conjunto de novas formações para que a ESA fique mais abrangentes para todos os que desejem enveredar por uma formação desta natureza”.

Ana Paula Sapeta, que também foi reconduzida na direcção da escola superior de saúde define como um dos objetivos para o mandato a ampliação da área de formação, nomeadamente nos níveis de pós graduação “a expansão da ESALD, em várias perspetivas de desenvolvimento futuro nomeadamente ao nível de ofertas formativas de segundo ciclo, angariar novos públicos e uma maior intervenção na comunidade académica serão as linhas de o caminho que vamos seguir e que nos pode distinguir; o IPCB tem-nos apoiado em todos estes processos mas renovo aqui esse pedido porque a escola precisa, como nunca, de ser apoiada nesta fase de expansão e crescimento”.

O reconduzido director da escola superior de tecnologia sublinha o esforço feito na diversificação da oferta formativa, nomeadamente de pós graduação e também ao nível profissional. Uma aposta a que José Carlos Metrôlho quer dar continuidade neste novo mandato “vimos recentemente aprovados dois cursos superiores técnicos profissionais que propusemos em julho e estamos atualmente a ultimar propostas noutras áreas de conhecimento sendo que todas elas envolvem as empresas e outras entidades regionais; temos vindo a reforçar a aposta na internacionalização, temos parcerias com a universidade Aberta no sentido de reforçar a aposta no ensino à distância e temos ainda formações com certificação «Cisco» que são todos vetores que nos podem permitir alcançar novos públicos”.

No que respeita às restantes escolas, Ana Rita Garcia continua a exercer o cargo da escola superior de gestão, José Raimundo na escola superior de artes aplicadas e João Serrano na escola superior de educação.


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