Hospital de Castelo Branco contratou 19 médicos desde 2019 mas perdeu 18

Em resposta a um conjunto de questões colocadas pela agência Lusa, o CA sublinhou que, no mesmo período, ingressaram na ULSCB “85 enfermeiros e saíram 25”.

O Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco perdeu, nos últimos dois anos, 18 médicos, maioritariamente por aposentação, mas garantiu a contratação de 19, disse hoje fonte hospitalar.
“Desde 2019, entraram no Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco 19 médicos. No mesmo período de tempo, saíram 18 clínicos”, referiu o Conselho de Administração (CA) da Unidade Local de Saúde (ULSCB).

Em resposta a um conjunto de questões colocadas pela agência Lusa, o CA sublinhou que, no mesmo período, ingressaram na ULSCB “85 enfermeiros e saíram 25”.

Em relação aos técnicos de diagnóstico, “registaram-se 36 ingressos e cinco saídas”.

“As principais razões para as perdas dos profissionais de saúde médicos são a aposentação e, infelizmente, o falecimento”, sustentou a mesma fonte.

Já sobre as necessidades de profissionais, a ULSCB diz que a “situação é por demais conhecida”.

“Os mapas de pessoal das instituições, ao nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários, devido às aposentações na classe médica, carecem de reforço de meios humanos, não sendo o nosso hospital exceção”, sublinhou.

Sobre as dificuldades no recrutamento de clínicos, a ULSCB informou que “os médicos são contratados através de concurso público” e adiantou que a ULSCB reportou à tutela [Ministério da Saúde] “aquelas que entende possam ser as suas necessidades”.

No que diz respeito à classe de enfermagem e dos técnicos de diagnóstico, realçaram que, apesar de poder haver espaço para novos ingressos, “com o quadro atualmente existente, consegue-se responder às atuais necessidades”.

“Enfermeiros e técnicos foram admitidos, durante a pandemia [covid-19], em número adequado àquelas que são as necessidades para o bom desempenho do serviço”.

A ULSCB sustentou que, “ainda que possa haver áreas nas quais se sentem maiores dificuldades, elas serão, com toda a certeza, comuns a todo o território nacional”.

Adiantou que o sentido ético e a competência dos profissionais “têm permitido garantir a melhor prestação de cuidados aos utentes, sempre numa ótica de rigor, segurança e humanização dos serviços”.


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