A ação dos habitantes, iniciada pelas 14h30, acontece no dia em que representantes da autarquia – o presidente e o vice-presidente – são recebidos, às 18 horas, pela administração da CGD, em Lisboa.
Alcino Morgado, chefe de gabinete do presidente da autarquia de Almeida, António Baptista Ribeiro, disse à agência Lusa que os habitantes entraram nas instalações “com o propósito de pedirem informações sobre qual vai ser o futuro, a partir de amanhã [quarta-feira]”.
“O grande receio é o de que amanhã cheguem aqui e vejam o balcão encerrado. Querem a garantia de que continua a funcionar. E [essa garantia] só poderá ser dada no final da reunião”, disse por telefone à Lusa, quando se encontrava no interior da agência da CGD.
Segundo o responsável, as pessoas que participam no protesto pacífico “estão determinadas” a permanecer no local “até que haja notícias” da reunião de hoje.
Alcino Morgado disse que a presença dos habitantes no interior e no exterior das instalações da CGD da vila histórica de Almeida, no distrito da Guarda, é “ordeira e tranquila”, e que o ambiente é “calmo”.
Um habitante de Almeida disse à Lusa que no interior da CGD estão “entre 60 a 70 pessoas” e também a presidente da Junta de Freguesia local, Fátima Gomes.
“As pessoas dizem que não saem daqui enquanto não houver uma resposta de Lisboa”, contou o morador, lembrando que antes da concentração os habitantes “tocaram o sino a rebate”.
Cerca de 200 habitantes e autarcas de Almeida ocuparam também as instalações da mesma dependência bancária no dia 26 de abril, tendo desmobilizado após garantia de diálogo por parte da administração da CGD que marcou para hoje a reunião, em Lisboa, com os representantes da autarquia.