“Há projetos que não vão ter financiamento” diz Ana Abrunhosa

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A presidente da Comissão de Coordenação da Região centro (CCDR) garante que há várias intervenções que fazem parte do plano estratégico da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela que não vão ter qualquer comparticipação comunitária no novo pacote de ajuda que vai entrar em vigor no próximo ano.

Embora considere que há muitas ideias que podem vir a ser apoiadas, Ana Abrunhosa refere que há outras intervenções que são inelegíveis e deixa como exemplo o caso das vias rodoviárias previstas no plano “há projetos que de certeza não serão apoiados porque não tem elegibilidade no próximo quadro comunitário de apoio e neste caso concreto estou a falar das estradas; não é por serem projetos antigos que não são importantes mas às vezes são difíceis de implementar porque numa altura de dificuldade financeira acabam por ser abandonados mas, à parte a questão das estradas, eu penso que há outros projetos que tem hipótese de ser financiados”.

Outra das obras que deve ficar de fora do pacote de verbas comunitárias é o novo aeroporto regional situado na Covilhã “o aeroporto não está previsto no PETI e portanto a não ser que existam privados interessados em fazer esse investimento vejo muito difícil que ele venha a ser financiado”.

Apesar de existirem várias intervenções que estão plasmadas no plano e que não vão ter financiamento comunitário, Ana Abrunhosa sublinha que “este plano procura dar resposta aos desafios que a CCDR colocou e que está alinhado com a estratégia da região e aquilo que eu espero é que seja um documento onde os atores mais importantes da região se revejam e daí a importância de ele já se encontrar em discussão pública”.

Já quanto à contratualização dos projetos a apoiar com as comunidades intermunicipais, o processo está a decorrer de acordo com os trâmites definidos. O próximo passo é a apresentação dos programas de ação que vão complementar os planos estratégicos “nós já abrimos o concurso para a submissão da estratégia que vai ter um prazo de 45 dias, depois disso nós vamos ter outros 45 dias para as analisar; depois de aprovadas as estratégias vão estabelecer um prazo de um mês para a submissão do plano de ação, onde já vão estar definidos os projectos de forma mais concreta e por isso eu espero que no próximo verão já existam condições para se proceder à assinatura dos pactos com todas as CIM´s”.


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