Num discurso a partir de um pequeno palco no Teatro Municipal da Guarda, Luís Montenegro disse ter confiança em recuperar o segundo deputado perdido no distrito e, a partir daqui, ter “na Assembleia da República o apoio” para executar um programa de Governo da AD.
“Precisamos de dar tudo até ao último segundo, não só para ganhar, mas também para criar essas estabilidade e governabilidade. Estou convencido que os portugueses com a sua sabedoria vão dizer que querem efetivamente uma mudança segura e que se traduza em novas políticas”, apelou, sem se referir explicitamente a uma maioria absoluta.
Numa constante dos seus discursos, o líder da AD (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM) voltou a pedir a quem está a pensar usar o voto como forma de protesto – sem se referir explicitamente ao Chega – que dispersar o voto “só favorece uma força política, que é o PS”.
“E alguns que podem ter alguma dúvida sobre um ponto ou outro do nosso programa ou uma posição em que têm uma visão diferente, pensem não nesse assunto, mas em todo o desenho da nossa proposta política”, afirmou.
“Nós próprios não estamos 100% de acordo em tudo”, admitiu, dizendo que “o importante é estar de acordo no essencial, que é mudar e trazer um Governo novo a Portugal”.
No final da sua intervenção, antes de um almoço volante, o líder do PSD voltou a pedir ajuda dos apoiantes para que sejam “protagonistas da campanha” da AD.
“Ajudem-me a fazer isso ainda maior para termos condições para dar governabilidade e estabilidade ao país e ter um futuro melhor”, apelou.