Grupo defende criação de rede de turismo rural na Beira Baixa

A criação de uma rede de cooperação de turismo rural, a promoção da cooperação e apoio técnico a iniciativas, a promoção e valorização do património rural são algumas das ideias.

O grupo “Pensar a Beira Baixa” defende para esse território a criação de uma rede de turismo rural e a valorização do património rural, o estímulo à investigação em contexto empresarial e a promoção de projetos de zonas periféricas.
O grupo “Pensar a Beira Baixa”, liderado pela Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), foi criado com a finalidade de promover a reflexão e o debate sobre um conjunto de questões que afetam a região da Beira Baixa.
Em comunicado enviado, o grupo que conta ainda com a colaboração do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e Universidade da Beira Interior (UBI), elencou um conjunto de ideias que caracterizam a ruralidade do território e sublinha a necessidade de intervenções futuras para potenciar as especificidades da região e promover a comunidade rural.
O grupo identificou “quatro abordagens” que considera passíveis de exequibilidade a médio prazo: a criação de uma rede de cooperação de turismo rural, a promoção da cooperação e apoio técnico a iniciativas e projetos de zonas periféricas, a promoção e valorização do património rural junto das escolas do ensino básico e o estímulo a iniciativas de investigação e desenvolvimento de contexto empresarial.
Estes quatro pontos elencados pelo “Pensar a Beira Baixa” surgem após uma análise da informação recolhida com base nas opiniões de personalidades da região, ligadas a diversas áreas de intervenção empresarial, cultural, educacional, política e social.
Segundo o comunicado, todas as reflexões referentes às necessidades, uso e gestão do território são “pertinentes e de elevada importância, representando por si só importantes contributos para a criação de uma nova cultura territorial capaz de projetar a região para outros níveis de desenvolvimento sustentado”.
Adianta ainda que serão desenvolvidos esforços para potenciar a sua viabilidade, envolvendo organismos locais, empresários e comunidade em geral do distrito de Castelo Branco.
“Para atingir estes objetivos é necessário haver uma grande conjugação de esforços, trabalhar em rede e pensar a região como um todo, em prol do desenvolvimento coletivo e não individualizado”, lê-se no documento.
A AEBB entende que a discussão pública de abordagens temáticas e estratégicas sobre aspetos que caracterizam o ‘pulsar’ e a identidade da região “constituem uma clara intenção de contribuir para projetar a Beira Baixa para outro nível de desenvolvimento sustentado e de valorização do território”.


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