Grécia regressa ao crescimento no próximo ano

Versão preliminar do orçamento para 2014 antecipa um crescimento de 0,6% para a economia grega. Após seis anos de recessão, a Grécia poderá finalmente estar no bom caminho. O esboço do Orçamento para 2014 avançado hoje antecipa que em 2014 a economia grega saia da recessão, deixando para trás o pior período da sua crise […]

Versão preliminar do orçamento para 2014 antecipa um crescimento de 0,6% para a economia grega.
Após seis anos de recessão, a Grécia poderá finalmente estar no bom caminho. O esboço do Orçamento para 2014 avançado hoje antecipa que em 2014 a economia grega saia da recessão, deixando para trás o pior período da sua crise financeira. A economia helénica, que encolheu cerca de um quarto desde o pico de 2007, deverá crescer no próximo ano 0,6%, sustentada na recuperação do investimento e exportações, incluindo o turismo, prevê uma versão do orçamento. Para este ano, as estimativas apontam ainda para uma contração de 4%. O executivo de Atenas também estabeleceu como meta um défice primário de 1,6% do produto nacional do próximo ano e pretende alcançar ainda este ano um ligeiro excedente. Alcançar um excedente primário- excluindo custos do serviço da dívida- é um elemento chave para ajudar a Grécia a assegurar um alívio da dívida face aos credores internacionais. “Nos últimos três anos, a Grécia viu-se cair numa penosa recessão com um nível sem precedentes de desemprego”, afirmou o vice-ministro das Finanças Christos Staikouras ao revelar o orçamento de 2014. “Desde este ano que os sacrifícios começaram a ter frutos, dando os primeiros sinais de uma saída da crise”, acrescentou. Excluída dos mercados financeiros desde 2010, a Grécia tem-se conseguido manter à tona exclusivamente à conta de 240 mil milhões de euros de ajuda financeira internacional. Atenas espera agora poder regressar ao mercado da dívida na segunda metade do próximo ano, afirmou Staikouras. Para o próximo ano, o rascunho do orçamento tem como targets um défice governamental geral de 2,4% do PIB. A dívida pública mantém-se em montantes elevados, com as projeções a apontarem para que atinja 174,5% do PIB em 2014.

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