Paula Santos questionou o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, sobre o fundamento para a dispensa dos 45 trabalhadores e sobre as razões da sua colocação na requalificação, “quando lhes tinha sido garantido que não perderiam os seus postos de trabalho no âmbito do processo de privatização de creches e jardins-de-infância da Segurança Social.
“Portanto, como o PCP denunciou em seu tempo, a realidade vem comprovar que a requalificação, tal como o anterior regime de mobilidade, constituiu efetivamente uma antecâmara para o despedimento e encerra em si um profundo desrespeito pelos trabalhadores”, adianta.
A parlamentar quer ainda saber que funções exercem os 45 trabalhadores em causa que o Governo quer colocar na requalificação e como é que pretende assegurar as funções que desempenhavam no Centro Distrital de Castelo Branco da Segurança Social.
A deputada comunista recorda que no distrito de Castelo Branco foram privatizados jardins-de-infância e creches da Segurança Social, passando na esmagadora maioria das situações a serem geridos pelas misericórdias.
“Quando decidiram privatizar os equipamentos de infância e entregar a sua gestão às misericórdias, foi sempre dito aos trabalhadores que não perderiam os seus postos de trabalho. Não passou de uma mentira”, sustenta Paula Santos.