GNR dá conselhos para prevenir afogamentos de crianças

Se tem filhos ou vai à praia com crianças, conheça as recomendações que deve ter em conta nesta época de verão.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) de Braga recordou, no sábado, algumas recomendações para prevenir afogamentos de crianças, que deve ter em conta nesta época de verão.

“Usufrua da água para se divertir mas tenha atenção”, começou por referir a autoridade, numa publicação na rede social Facebook.

Fique a par dos conselhos:

  • Perto da água não perca as crianças de vista, nem por um segundo. Redobre a vigilância com as crianças mais novas e nos dias de festa;
  • Nunca deixe uma criança com menos de três anos sozinha na banheira, ou numa piscina insuflável;
  • Despeje toda a água de baldes, alguidares, banheiras e pequenas piscinas, logo após a utilização;
  • Dificulte o acesso das crianças aos locais com água: vede tanques e piscinas com uma barreira vertical de, no mínimo, 1,10 metros de altura, sem elementos escaláveis, sem aberturas maiores que nove centímetros e portão de fecho automático. Tape os poços com uma tampa sólida e com cadeado;
  • Escolha praias e piscinas vigiadas e cumpra a sinalização;
  • Se usar auxiliares de flutuação (coletes ou braçadeiras) em crianças que não sabem nadar, os mesmos devem ser homologados e não dispensam vigilância;
  • Em atividades aquáticas todos devem usar colete salva-vidas;
  • Ensine as crianças a nadar, mas mantenha uma vigilância próxima;
  • Ensine a criança a não mergulhar em pontões, ou em zonas cuja profundidade desconhece, ou se existem rochas submersas, ou desníveis;
  • Ensine as crianças a nunca nadarem sozinhas e a manterem-se perto das margens.

Recorde-se que, segundo o relatório nacional do Observatório do Afogamento, divulgado em julho, o ano de 2022 foi aquele que registou mais mortes por afogamento em Portugal nos últimos 18 anos, com 157 casos.

De acordo com os dados, todos os meses do ano tiveram mortes por afogamento, sendo os de agosto e setembro aqueles em que aconteceram mais mortes (14,6%). Seguiram-se julho (12,7%) e junho (10,2%).


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