Foz Côa celebra as amendoeiras em flor de 23 de fevereiro a 11 de março

O município de Foz Côa acolhe de 23 de fevereiro a 11 de março o espetáculo natural das amendoeiras em flor, numa organização com 40 iniciativas culturais e económicas envolvendo mais de 3000 pessoas, anunciou fonte municipal.

“Nós sabemos que a grande porta de entrada no concelho de Foz Côa é o do setor do turismo. Investimos cerca de 120 mil euros nas atividades da amendoeira em flor, que trazem retorno económico ao território “, avançou o vice-presidente da câmara de Foz Côa, João Sousa.

Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, assume-se como a Capital da Amendoeira em Flor, em que a promoção destas festividades começou há 37 anos, num território detentor de dois patrimónios mundiais classificados pela Unesco.

“Temos um conjunto de atividades promocionais, turísticas e culturais viradas para os territórios do Douro, Côa e para o Museu e Parque Arqueológico. Conjugámos a paisagem com gastronomia e paisagem ao par dos produtos endógenos “, explicou.

Na componente económica, o período das festividades vais contar com quatro feiras de rua. A estes mercados, acresce uma novidade que passa por levar à vila de Almendra um novo certame vocacionado para os produtos da terra “de qualidade superior”.

As atividades cinegéticas, associadas aos passeios pedestres, serão outras das iniciativas que prometem atrair algumas centenas de pessoas aos territórios do Douro e Côa.

No campo musical, o destaque vão para a presença de Miguel Araújo, Diogo Piçarra ou os Sons do Minho.

A organização das festividades da amendoeira não aponta números concretos de visitantes, já que há pessoas que circulam por todo o concelho, preferindo afirmar que serão alguns milhares de pessoas que por esta altura do passam por Vila Nova de Foz Côa, vindos essencialmente do litoral.

“Só no desfile etnográfico, um dos eventos maiores das festividades, que decorre pelas ruas da cidade, juntam-se mais de seis mil pessoas”, exemplificou João Sousa.

O Município de Vila Nova de Foz Côa, pioneiro na elaboração e na concretização dos projetos relativos à Amendoeira em flor (e mais recentemente dos patrimónios mundiais), “tem apostado forte” neste certame considerando-o “como um investimento e não uma despesa”.


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