Figueira de Castelo Rodrigo prepara regulamento para captar novas empresas

A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo está a elaborar um regulamento de apoio à fixação de novas empresas na zona industrial local, anunciou hoje o presidente da autarquia.

O autarca Paulo Langrouva (PS) disse à agência Lusa que os incentivos destinam-se a empresas novas ou já criadas, que venham a instalar-se na zona industrial do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, localizada nas proximidades da aldeia de Castelo Rodrigo.

Com o regulamento, que é considerado “ambicioso” por Paulo Langrouva, a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo tem em vista a dinamização daquele espaço empresarial.

Segundo o responsável, o plano contempla três vertentes: “apoio financeiro, apoio técnico e também um apoio mais de acompanhamento das empresas que se fixam lá [na zona industrial]”.

Está também previsto “apoio financeiro para investimento” de empresas que criem “mais do que dez postos de trabalho” naquele município, indicou Paulo Langrouva.

Na vertente técnica, aquela autarquia poderá vir também a apoiar os investidores “na elaboração de projetos de investimento”, acompanhamento e formação.

O futuro regulamento, que entrará em vigor após aprovação pela autarquia e pela Assembleia Municipal, contemplará “várias iniciativas, vários incentivos, para fixar novas empresas e cativar novas empresas para se sediarem na zona industrial de Figueira de Castelo Rodrigo”, disse o autarca socialista.

Paulo Langrouva adiantou ainda que estão a ser preparados “apoios financeiros diversos” para os empresários, relacionados com a redução de taxas e de licenciamentos e com a diminuição de custos na constituição das empresas.

O município de Figueira de Castelo Rodrigo, localizado junto da fronteira com Espanha, “tem uma fraca iniciativa empresarial” e, segundo o presidente da autarquia, sofreu “alguns reveses” com a crise económica que tem afetado o país, sobretudo nos setores da construção civil e da extração e transformação de granito.

Na zona industrial funcionam atualmente três empresas (uma de transformação de granito, uma de panificação e outra de cerâmica) e um lagar, com um total de cerca de 18 postos de trabalho, segundo a autarquia.

No complexo está também instalada uma empresa de laticínios, que cessou a atividade há cerca de dois anos, mas a Câmara está em “negociações com uma empresa que está interessada em reativar essa fábrica”, revelou Paulo Langrouva.

Naquela área empresarial foram iniciadas recentemente as obras para instalação de um centro de inspeção de veículos, segundo a fonte.


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