Em declarações à RCC aquele responsável sublinhou que o novo figurino permitiu juntar a história e a gastronomia numa iniciativa “bem-sucedida”.
“Há toda uma força muito própria deste local, todas estas ruas respiram história e essa história conjugada com as iguarias e a criatividade a partir da cherovia transformaram o festival, a Covilhã e o centro historio da cidade numa iniciativa que não tenho memória de ser tão bem sucedida”, ressalvou.
Eduardo Cavaco sublinhou a importância deste festival num mercado que atinge os 10 milhões de consumidores de cherovia em Portugal “esse mercado é o nosso objetivo, ou seja, pensar em projetar a cherovia como um cartaz turístico da Covilhã e da região, por isso, este festival é de todos e iremos procurar, no futuro, trazer mais pessoas a saborear aquilo que é bom e calcorrear as zonas do centro histórico”.
Para além da promoção e comercialização deste produto, o festival pretendeu, também, mostrar outros produtos regionais, para isso foram criados espaços comercias em habitações ou lojas, que entretanto encerraram, e agora transformados em tasquinhas, restaurantes e bares, “uma boa forma para despoletar novas soluções para uma zona mais desfavorecida da cidade” referiu Jorge Torrão. Para o vereador da cultura na Câmara Municipal da Covilhã “ esta atividade é o início de outras que temos em mente de forma a darmos a este espaço a dinâmica que teve outrora. Com este festival conseguiu-se aumentar a autoestima dos residentes e dos comerciantes e é isso que pretendemos para o futuro”.