Fábrica de calçado cria 25 novos postos de trabalho em Pinhel

Fonte: http://static.zara.net/photos//2014/V/1/2/p/2067/302/100/2/w/1920/2067302100_2_4_1.jpg?timestamp=1395311895535

Uma nova fábrica de calçado criou 25 postos de trabalho em Pinhel e em breve deverá aumentar o número para 80, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia.

Segundo Rui Ventura, presidente da Câmara Municipal de Pinhel, a unidade fabril Eurovilde Portugal Shoes, com sede em Felgueiras, ocupa um pavilhão da antiga fábrica de calçado Rhode, que fechou as portas em 2006 e lançou 370 pessoas para o desemprego. “Iniciou agora [a atividade], com 25 postos de trabalho. Vai alargar, no prazo de três meses, até cerca de 50 postos de trabalho, e poderá atingir os 80”, explicou. O autarca referiu que a administração da fábrica de calçado tem um contrato com a Câmara Municipal de permanência no concelho durante seis anos. “A Câmara Municipal fez a cedência do espaço, ou seja, atribuiu-lhe durante três anos uma carência de não pagamento do espaço e, portanto, nos outros três anos [a administração da fábrica] pagará o aluguer do espaço”, adiantou. Rui Ventura referiu que a nova unidade fabril ocupa um pavilhão da antiga fábrica de calçado Rhode e vem “colmatar um pouco” o problema do desemprego que a multinacional originou no concelho quando deixou de laborar. “Surgiu uma nova oportunidade, que é importante para o concelho e para a região também”, observou. Indicou que o investimento vem permitir a fixação de pessoas no concelho de Pinhel e já tem conhecimento de “duas famílias que estavam fora e que estão a regressar” para irem trabalhar para a nova fábrica. “Há um retorno que, do ponto de vista financeiro, não é possível quantificar”, disse. Rui Ventura adiantou que para a escolha do local de instalação da nova unidade de produção de calçado pesaram dois fatores: a existência de mão-de-obra especializada no concelho e de instalações dotadas de todas as condições para a laboração imediata, sem necessidade de investimento. A proximidade do município de Pinhel com a fronteira de Espanha também pesou na decisão dos empresários de Felgueiras, uma vez que a empresa “só vende para o mercado internacional”, apontou o autarca.


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