Foi oficialmente assinado no passado dia 22 de setembro o protocolo de parceria que dá início ao projeto “Expresso do Alto Mondego”, uma proposta turística inovadora que visa transformar a linha ferroviária numa experiência imersiva, aliando tradição, inovação e sustentabilidade.
O “Expresso do Alto Mondego” propõe uma nova forma de vivenciar o turismo ferroviário, oferecendo aos passageiros experiências únicas durante o trajeto: provas de vinhos, degustações gastronómicas, animação cultural e contacto com a identidade local. Para além da viagem em si, o projeto prevê também mobilidade sustentável no território, com recurso a bicicletas elétricas, sinalética digital e uma plataforma online que funcionará como guia interativo da região.
Este projecto nasce da vontade partilhada de promover os recursos endógenos do Alto Mondego, como o Queijo Serra da Estrela DOP, o Vinho do Dão, o Azeite e a Maçã Bravo de Esmolfe DOP, além do vasto património histórico, cultural e natural. Ao estruturar uma oferta integrada, o “Expresso do Alto Mondego” pretende atrair novos fluxos turísticos e reforçar a notoriedade da região Centro como destino cultural de excelência.
A assinatura do protocolo envolveu um conjunto alargado de parceiros, incluindo entidades de ensino superior como o Instituto Politécnico da Guarda, o Instituto Politécnico de Viseu e a Universidade da Beira Interior; instituições como a CP – Comboios de Portugal, a Comissão Vitivinícola Regional do Dão, a Turismo do Centro, o Geopark Estrela, o Centro de Inovação do Turismo (NEST), a ADIRAM, a A.Certifica e o Turismo de Portugal.
O “Expresso do Alto Mondego” é financiado pelo Turismo de Portugal através da linha de apoio + Interior Turismo e pretende ser uma resposta concreta aos desafios do interior, apostando numa estratégia de desenvolvimento sustentável, inclusiva e digital.
Este projeto insere-se também na Estratégia Turismo 2027, e destaca-se como um modelo de cooperação intermunicipal, promovendo a coesão regional, o combate à desertificação e o empoderamento dos agentes locais.
Com data prevista para início das operações piloto em 2026, o “Expresso do Alto Mondego” afirma-se como um novo ícone do turismo ferroviário em Portugal, com impacto esperado na economia local, na preservação do património e na qualidade de vida das populações da região.
