Sendo o cultivo da árvore de fruto uma atividade muito exigente em conhecimento, que necessita de tecnologia, criaram-se as condições para desenvolver o projeto “+ Pêssego”. De acordo com Maria Paula Simões, docente da Escola Superior Agrária de Castelo Branco (uma das nove entidades envolvidas no projeto) este trabalho faz todo o sentido devido à inexistência de experimentações que fundamentem decisões técnicas e contribuam para a otimização de técnicas culturais e o consequente aumento da rentabilidade económica.
O objetivo principal do projeto é, portanto, organizar a produção e valorizar a fileira, introduzindo inovação no processo produtivo ao nível de diferentes técnicas: manutenção doa solos, monda de flores, mmonda de frutos fertilização, gestão de rega, caracterização das cultivares e estudo económico.
Tratra-se de um projeto candidato e aprovado pelo ProDer, com um investimento de 600 mil euros. Vai decorrer ao longo de dois anos.
No fundo, diz Paula Simões, o que se pretende é que daqui a dois anos haja mais conhecimento sobre toda a fileira, incluindo mais interação com os agricultores, mais responsabilidade de realização das práticas culturais, com certeza, com conhecimento científico e transferência de tecnologia.
A área onde o trabalho vai incidir (serão usados diferentes pomares para ensaios) engloba a zona de pêssego da Beira Interior, desde a Guarda até Castelo Branco, onde há maior concentração de pomares.