Em nota de imprensa, o município refere que “a ideia de fazer parte da Rota do Iluminismo surgiu pelo facto de a Covilhã ter um legado patrimonial datado do século XVIII, rico em história e memória, que retrata a biografia da formação e da economia do concelho”.
A autarquia também fundamenta esta candidatura com “a relação com os mercados externos dessa época e que serviram para colocar o concelho num patamar elevado em termos de relações económico-financeiras, nacionais e internacionais, que se mantém até hoje”.
“Grande parte deste legado deve-se ao Marquês de Pombal, que teve um papel importante no desenvolvimento da cidade da Covilhã, essencialmente ao nível da retoma da política manufatureira, por exemplo, com a criação da Real Fábrica de Panos em 1764”, é referido no comunicado.
Criada em 2001, a AICEI é uma associação sem fins lucrativos, de caráter internacional, que visa estabelecer-se como um ponto de ligação entre cidades e entidades que cresceram sob a égide dos valores materiais e imateriais do período do Iluminismo.
Esta rede de cooperação e de estudo promove a valorização e a conservação do património herdado do “Século das Luzes” e a sua projeção no século XXI.
Atualmente, a AICEI conta com 14 membros dos quais fazem parte cidades e entidades como Barcelona, Real Sítio de San Ildefonso (Segóvia), Almacelles, Ferrol, Valência, Es Castell em Menorca, Cádiz, Universidade de Cádiz, Madrid, Cartagena, Vila Real de Santo António e a cidade de Guatemala, onde funciona a sub-sede da AICEI para o continente ibero-americano.