O “encerramento preventivo”, que foi adotado “em articulação com as diferentes autoridades regionais de Saúde”, decorrerá durante “o período de tempo que se considerar necessário”, afirma, numa nota enviada hoje à agência Lusa, a rede Termas do Centro, cuja entidade promotora líder é a delegação Centro da Associação das Termas de Portugal.
“A saúde e a segurança dos aquistas e dos colaboradores das unidades são as prioridades das Termas Centro, pelo que o encerramento preventivo vai ocorrer durante o período de tempo que se considerar necessário”, sublinha.
“Assim que estiverem reunidas todas as condições, as termas estarão preparadas para receberem, de novo, os seus aquistas, com as técnicas adequadas às várias indicações terapêuticas e para a promoção da saúde”, assegura a mesma nota.
A reabertura das várias unidades termais da rede Termas Centro ocorrerá de “forma faseada” e “sempre de acordo com as indicações das autoridades competentes”, adianta a rede.
A Termas Centro apela, entretanto, ao “comportamento cívico de todos e a que sejam estritamente seguidas as recomendações da Direção Geral de Saúde”, recordando que “o regresso à normalidade, que se espera que aconteça o mais rapidamente possível, depende das atitudes de cada um”.
A rede Termas Centro é “um projeto cofinanciado pelos programas operacionais Centro 2020, Portugal 2020 e pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE (Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos)”.
Integram o projeto as termas de Alcafache, de Almeida–Fonte Santa, de Águas–Penamacor, do Bicanho, de Caldas da Felgueira, da Caldas da Rainha, do Carvalhal, da Curia, do Cró, da Ladeira de Envendos, de Longroiva, de Luso, de Manteigas, de Monfortinho, da Piedade, de Sangemil, de São Pedro do Sul, de Unhais da Serra, de Vale da Mó e do Vimeiro.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.
Dos casos confirmados, 242 estão a recuperar em casa e 206 estão internados, 17 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinala 4.030 casos suspeitos até hoje, dos quais 323 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.