Covid-19: Seia vendeu mais de 3.500 quilos de queijo em feira digital

A Feira do Queijo Serra da Estrela de Seia, que decorreu em formato digital, entre 13 de fevereiro e 13 de abril, “revelou-se um êxito” e vendeu “mais de 3.500 quilos”, anunciou hoje a autarquia.

O presidente da Câmara Municipal de Seia, Carlos Filipe Camelo, disse na passada sexta-feira na reunião do executivo que a aposta no formato digital da Feira do Queijo Serra da Estrela “revelou-se um êxito, tanto pelos valores quantificáveis, de que é exemplo o número de encomendas (3.750), como pela promoção e visibilidade que conferiu aos produtores e ao território”.

Segundo o autarca, citado num comunicado hoje enviado à agência Lusa, o certame, que este ano ganhou vida no Marketplace Dott, teve início no sábado de Carnaval, dia 13 de fevereiro, e excedeu as expectativas de vendas “logo na primeira quinzena”, o que levou a autarquia a prolongá-lo até à Páscoa (13 de abril).

A nota refere que no balanço dos dois meses da feira, além do número de encomendas, Carlos Filipe Camelo realça “a quantidade de produtos vendidos, perto de 5.800, o que não deixa de ser significativo face ao número de produtores que participaram no evento – 20 produtores de produtos endógenos do território, 12 de queijo, três de enchidos, dois de vinho e bebidas espirituosas, um de pão e bolos e dois de mel”.

“O produto rei efetivamente foi o queijo, com mais de 3.500 quilos vendidos, seguido do enchido, com perto de 2.000 produtos vendidos, da broa e do bolo negro, mas também do mel”, lê-se.

O autarca de Seia sublinha que apesar do evento digital ser “muito diferente” do evento físico, o retorno obtido dos produtores do setor alimentar “foi muito positivo”.

“Foi uma ‘lufada de ar fresco’, revelando-se um importante contributo no escoamento dos produtos, em especial junto dos pequenos produtores, numa altura particularmente difícil, de forte contenção da atividade económica devido ao confinamento generalizado no território nacional”, justificou.

Segundo a nota, “é, igualmente, interessante analisar a proveniência dos compradores, reveladora do interesse nos produtos senenses nas zonas mais populosas do país, Lisboa e Porto, embora a procura tenha sido generalizada de norte a sul do país, inclusive ilhas”.

“A mobilização de recursos para o digital criou, portanto, as condições para que os produtores pudessem escoar os seus produtos, revelando-se um sucesso, facto também impulsionado por a autarquia senense ter assegurado todas as despesas inerentes à operacionalização do evento, desde a comercialização na plataforma, ao acondicionamento dos produtos e aos portes de envio”, remata.


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