Conselho Geral da UBI pede à tutela medidas para atrair alunos para o Superior

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Na reunião onde foi apreciado o Relatório de Atividades de 2013, os conselheiros defenderam que a falta de alunos do sistema precisa de medidas nacionais para contornar esta dificuldade.

A necessidade de atrair alunos para a Universidade da Beira Interior (UBI) foi uma das preocupações expressas pelos elementos do Conselho Geral da instituição, na última reunião do órgão. Com a apreciação do Relatório de Atividades de 2013 em agenda, os conselheiros entendem que a academia tem argumentos para esgrimir na hora de convencer os estudantes a escolherem a Covilhã e apelam para que sejam tomadas medidas a nível governamental. “O problema não existe apenas na UBI”, lembrou Paquete de Oliveira, no final da reunião. “É uma dificuldade nacional”, acrescentou o presidente do Conselho Geral da UBI e, por isso, ainda que não tenham sido avançadas propostas concretas, “foi feita uma chamada de atenção geral à tutela e ao e do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), uma vez que é um problema das universidades portuguesas”. De acordo com números apresentados na reunião de sexta-feira, dia 27, prevê-se que 150 mil alunos tenham terminado o Secundário e apenas um terço venha a concorrer ao Ensino Superior. Há, portanto, uma margem de manobra significativa para atrair estudantes para as universidades e politécnicos. Para esse trabalho a Universidade da Beira Interior conta com pelo menos duas vantagens, também apontadas durante o encontro, de acordo com Paquete de Oliveira. “É provavelmente a universidade portuguesa mais nacional. Isto é, as outras instituições estão tendencialmente a receber alunos da própria região, enquanto a UBI atrai pessoas de todo o País”, explica o responsável pela condução dos trabalhos do Conselho Geral, acrescentado ainda as condições de instalação dos universitários: “Um outro fator que beneficia a UBI é a circunstância de ter cerca de 720 camas nas suas residências”.

RELATÓRIO DO ANO DE DOIS REITORES

Quanto ao Relatório de Atividades, apresentado por António Fidalgo e Mário Raposo, respetivamente, reitor e vice-reitor, dá conta da vida da UBI num ano que teve a circunstância de assistir à transição de reitores. João Queiroz deu lugar ao atual. “A apreciação foi positiva”, referiu Paquete de Oliveira. “Destaca-se o trabalho realizado pela anterior reitoria no campo das ciências médicas, uma área considerada fulcral para a sustentabilidade de própria universidade, a sua credibilidade e acreditação no espetro universitário geral”, explicou o responsável. Quanto à reitoria liderada por António Fidalgo “foram salientados os cuidados que têm sido tidos para proporcionar condições efetivas para os professores e alunos, dando vida à Universidade”. O presidente do Conselho Geral destaca ainda a ampliação dos horários das bibliotecas e dos espaços de restauração. “A UBI está de boa saúde”, sintetiza Paquete de Oliveira, destacando o aprofundar de relações com os organismos próximos da instituição. “Este reitor tem estado muito preocupado em chamar as entidades públicas da região para o centro da universidade. Salientam-se também os protocolos assinados com empresas como a PT, que são passos muito importantes para a Universidade e para a fixação e aumento de emprego nesta zona”, conclui.

 


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