Centro Hospitalar de Coimbra assina protocolos para telemedicina com Castelo Branco e Guarda

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) assinou protocolos de colaboração na área da telemedicina com as Unidades Locais de Saúde (ULS) de Castelo Branco e Guarda, nas especialidades de dermatologia e cardiologia, foi hoje anunciado.

Segundo uma nota do CHUC, os protocolos foram celebrados “fruto da sua vasta experiência em telemedicina”, para colaboração na área das consultas de especialidade de dermatologia e de cardiologia com aquelas duas unidades de saúde da região Centro.

Os dois acordos de colaboração foram assinados numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

O presidente do Conselho de Administração do CHUC, Fernando Regateiro, citado no comunicado hoje enviado à agência Lusa, considera que a assinatura dos protocolos “vem evidenciar o posicionamento aberto à colaboração, através das externalidades que geram”.

Para o responsável, “um hospital universitário como o CHUC tem também na sua missão o dever de partilhar o conhecimento e a experiência que consolida, quantas vezes como soluções inovadoras, como avanços que melhoram o tratamento dos doentes”.

“E estes avanços, não podem, não devem ser capturados, antes externalizados”, remata Fernando Regateiro.

As teleconsultas, de acordo com a nota do CHUC, “são um dos vetores em que a telemedicina pode avançar mais rapidamente, especialmente porque o investimento tecnológico é mínimo, a sua implementação passa apenas por alterar modelos de referenciação, e a sua efetivação permite resolver cerca de 80% dos casos sem que o doente tenha que se deslocar”.

“Portugal é um país assimétrico quanto à disponibilidade de acesso a recursos especializados, pelo que o apoio prestado pelos especialistas do CHUC na área de dermatologia e cardiologia através de consultas de telemedicina a estas unidades de saúde vai contribuir para uma melhor acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde e uma melhor utilização da capacidade instalada nos hospitais públicos”, lê-se ainda na nota.


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