Um dos projetos portugueses nomeado é o Centro de Artes Contemporâneas da Ribeira Grande, nos Açores, um trabalho feito em coautoria pelos arquiteto João Mendes Ribeiro e pelo gabinete Menos é Mais Arquitetos (Francisco Vieira de Campos e Cristina Guedes).
Outro dos projetos designado para o prémio foi o Centro de Remo de Alta Competição em Vila Nova de Foz Côa, do arquiteto Álvaro Fernandes Andrade (SpacialAr-TE), refere a nota da Comissão Europeia.
Os projetos portugueses integram a lista de obras escolhidas pelo júri, presidido pelo arquiteto italiano Cino Zucchi, daquele que é considerado o mais importante prémio europeu para a Arquitetura, promovida pela Fundação Mies van der Rohe e pela Comissão Europeia.
Em dezembro passado, a fundação anunciou uma primeira lista com 420 nomeados, cujos projetos estão expostos na Escola de Arquitetura de Barcelona até 19 de março e que incluía 19 obras de arquitetos portugueses.
Os 40 projetos agora selecionados vão ainda ser submetidos a uma nova escolha para apurar cinco finalistas, que serão anunciados no final deste mês, em Londres, sendo o vencedor do prémio anunciado a 8 de maio, em Barcelona.
A edição deste ano do Prémio Mies van der Rohe terá, pela primeeira vez, um galardão destinado a um Jovem Talento de Arquitetura, com um valor de 20.000 euros. O prémio principal é de 60.000 euros.
“A atual edição confirma a elevada qualidade da arquitectura europeia, o seu potencial criativo e inovador e a sua capacidade de adaptação às mudanças sociais, económicas e políticas”, disse Antoni Vives, presidente da Fundação Mies van der Rohe, citado no comunicado desta instituição que anuncia a presente ‘shortlist’.
O Prémio Mies van der Rohe foi lançado em 1987, numa parceria da Fundação Mies van der Rohe com a Comissão Europeia, e, em 1988, no primeiro ano de atribuição do prémio, o galardão foi entregue a Álvaro Siza, pelo edifíco do antigo Banco Borges & Irmão, em Vila do Conde.